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SOCIEDADE BÍBLICA
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Igreja Mundial acerta com a Rede TV por R$ 4 milhões
A Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago, fechou acordo com a Rede TV para a transmissão de seus cultos na emissora aos domingos pela manhã, das 10 às 12h30, em rede nacional.
A compra do horário foi acertada por R$ 4 milhões ao mês. A Rede TV dividirá com a Mundial um satélite para as transmissões. Durante culto no último domingo (veiculado ainda pelo Canal 21), o vice-presidente da Mundial, Denis Munhoz, anunciou a nova programação, já neste final de semana, na Rede TV.
Procurada, a emissora não confirmou nem desmentiu a negociação. A Mundial não se manifestou. A igreja de Valdemiro foi atrás rapidamente de outra emissora, a fim de responder à perda de espaço em redes de TV para a concorrente Universal do Reino de Deus, a igreja do bispo Edir Macedo, da qual Valdemiro também fez parte, até 1998.
A igreja de Macedo tirou recentemente das mãos do ex-seguidor os espaços que ele mantinha na rede CNT e no Canal 21, do grupo Bandeirantes. No 21, a Mundial ocupava 23 horas diárias da programação. Pagava R$ 8,5 milhões ao mês. Em dificuldades financeiras, a Mundial passou a atrasar pagamentos à CNT e ao canal 21. A Universal, então, entrou no páreo. Fez ofertas vantajosas às duas emissoras e desbancou o concorrente.
Conforme revelou a coluna, na edição de 16 de outubro, ao menos 50 bispos e pastores da Igreja Mundial foram afastados por causa de denúncias de desvios de recursos. Ofertas feitas pelos fiéis não chegavam aos cofres do grupo religioso, conforme denúncias. Um integrante da Mundial, já afastado, teria tentado trazer de Angola para o Brasil US$ 1,1 milhão para comprar um imóvel em condomínio de luxo.
Fonte: TN online
Cristãos são obrigados a abandonar a Síria
Photo_courtesy_of_Nuri_Kinos.jpg
"Alguns dias depois de ter fugido da Síria para a Turquia, uma colega enviou-me a seguinte mensagem:
‘Querido Nuri, foi instaurado, hoje, um tribunal composto por extremistas em minha cidade, Lattakia, na aldeia [síria] de Kansabba. Este tribunal islâmico faz uso da Lei de acordo com a religião. Todas as pessoas são obrigadas a adotar o islamismo. Veja a imagem na foto que lhe envio.’
Agora, minha colega está esperando por contrabandistas que a levarão, clandestinamente, para a Suécia.
No mesmo dia, no qual ela me enviou a mensagem, a luta entre facções rivais da oposição síria e 12 grupos islâmicos que haviam deixado o Exército Sírio Livre se intensificou. Esse fato assustou todos os não-muçulmanos.
As notícias eram de fato assustadoras. Ao abrir minha conta no Facebook, vi que um amigo, Nicholas Al-Jeloo, havia postado notícias sobre o assassinato de um jovem de 26 anos, chamado Ninar Odisho – em 21 de setembro em Tabqa, na província de al-Raqqah na Síria.
Peguei o telefone e liguei para Al-Jeloo. Ele é um assírio nascido na Austrália com Ph.D. em estudos sobre a Assíria atual e tem visitado o Oriente Médio desde 2002, em pesquisas de campo entre os assírios. Meu amigo fôra para a Síria muitas vezes para se conectar com outros membros da família em Jazira, uma ilha entre dois rios no norte da Síria, e na província de al-Raqqah.
Eu queria saber mais sobre o assassinato. Por que a morte daquele jovem era tão importante? É uma guerra e muitas pessoas morrem todos os dias na Síria.
‘É sobre o futuro dos cristãos que, tal como está, parece sombrio se nada for feito para proteger as minorias vulneráveis do país’, disse ele para mim, em assírio. "Por isso, os assassinatos que estão relacionados com religião e etnia precisam ser divulgados.
Antes da guerra civil da Síria, mais de 200 famílias cristãs assírias, 1.000 pessoas, viviam em Tabqa. Hoje, quase todos eles deixaram o país e agora vivem no Líbano. Alguns foram para a Alemanha. Outros estão espalhados em todo o mundo, abandonados por traficantes que não conseguiram levá-los para a Europa.
Três famílias permaneceram em Tabqa. Os rebeldes disseram que eles não seriam prejudicados. Eles não tinham mais para onde ir e estavam com muito medo de sair porque há muito perigo nas estradas. Eles eram pobres e estavam tentando manter o pouco que tinham. Um membro destas famílias era Ninar Odisho.
Ninar foi morto pelos rebeldes, porque ele era um cristão. Eles ainda queimaram uma cruz em seu rosto. Aparentemente, os rebeldes não queriam mostrar abertamente que são contra não-muçulmanos, para que seus patrocinadores não parassem de enviar armas e ajuda. Assim, eles permitiram que alguns cristãos permanecessem em áreas que eles assumiram, depois matavam um a um, fazendo com que o resto fugisse voluntariamente, assim não parecia que eles estavam cometendo um massacre. As últimas três famílias em Tabqa, desde então, fugiram, gravemente traumatizadas’. Al-Jeloo falara com alguns deles.
Minha amiga jornalista, esperando na Turquia para ir para a Suécia, confirmou o que Al-Jeloo me dissera. Ela contou que nos lugares onde os fundamentalistas estabeleceram tribunais islâmicos, não há futuro para os cristãos - ou quaisquer outros que não queiram viver de acordo com a lei islâmica. Ela disse que eu iria até encontrar jihadistas no YouTube, pregando a Sharia na Síria, em sueco. Levei apenas dois minutos para encontrar vários.
Com a ajuda de um palestino que vive na Suécia, cujo caso de asilo eu acompanhei há 10 anos, eu entrei em contato com um dos jihadistas suecos.
‘Todos que queiram viver na Síria, e que concordem em viver de acordo com as leis da Sharia e do Corão, são bem-vindos ao país’, diz ele. ‘Todos os outros têm de ir embora. É nosso dever pregar a palavra do profeta Maomé. Se não fizermos isso e não forçarmos as pessoas a seguir suas palavras, nós mesmos seremos punidos.’ Pedi ao jihadista se ele podia me dar o seu nome.’Eu não posso’, disse ele, não querendo expor sua família na Suécia, revelando sua identidade.
No dia seguinte, percorrendo o Facebook, vi que minha amiga jornalista síria também estava on-line. Eu enviei- lhe uma mensagem sobre a entrevista que fiz com o jihadista. ‘Eu encontrei centenas de jovens barbudos como ele, de todo o mundo, nas ruas de minha cidade natal', ela me respondeu. ‘Foi por esta razão que fui embora’."
Foto: Tribunal da Sharia instalado em um edifício em Kansabba, Síria. O texto à esquerda diz: "Julgue as pessoas de acordo com as palavras de Allah; ao centro: "Tribunal da Sharia"; à direita: "Não há deus senão Alá". Foto cedida por Nuri Kino.
Redação: Nuri Kino é sueco, escritor, cineasta. Atualmente trabalha como repórter investigativo independente. Ele é também um analista de direitos humanos no Oriente Médio. Seu relatório, intitulado ‘The Camp’, que examinou o funcionamento de um campo de refugiados em massa, para cristãos sírios, dentro da Turquia, foi divulgado, em 5 de maio, pela World Watch Monitor.
FonteWorld Watch Monitor
TraduçãoCláudia Veloso
"Alguns dias depois de ter fugido da Síria para a Turquia, uma colega enviou-me a seguinte mensagem:
‘Querido Nuri, foi instaurado, hoje, um tribunal composto por extremistas em minha cidade, Lattakia, na aldeia [síria] de Kansabba. Este tribunal islâmico faz uso da Lei de acordo com a religião. Todas as pessoas são obrigadas a adotar o islamismo. Veja a imagem na foto que lhe envio.’
Agora, minha colega está esperando por contrabandistas que a levarão, clandestinamente, para a Suécia.
No mesmo dia, no qual ela me enviou a mensagem, a luta entre facções rivais da oposição síria e 12 grupos islâmicos que haviam deixado o Exército Sírio Livre se intensificou. Esse fato assustou todos os não-muçulmanos.
As notícias eram de fato assustadoras. Ao abrir minha conta no Facebook, vi que um amigo, Nicholas Al-Jeloo, havia postado notícias sobre o assassinato de um jovem de 26 anos, chamado Ninar Odisho – em 21 de setembro em Tabqa, na província de al-Raqqah na Síria.
Peguei o telefone e liguei para Al-Jeloo. Ele é um assírio nascido na Austrália com Ph.D. em estudos sobre a Assíria atual e tem visitado o Oriente Médio desde 2002, em pesquisas de campo entre os assírios. Meu amigo fôra para a Síria muitas vezes para se conectar com outros membros da família em Jazira, uma ilha entre dois rios no norte da Síria, e na província de al-Raqqah.
Eu queria saber mais sobre o assassinato. Por que a morte daquele jovem era tão importante? É uma guerra e muitas pessoas morrem todos os dias na Síria.
‘É sobre o futuro dos cristãos que, tal como está, parece sombrio se nada for feito para proteger as minorias vulneráveis do país’, disse ele para mim, em assírio. "Por isso, os assassinatos que estão relacionados com religião e etnia precisam ser divulgados.
Antes da guerra civil da Síria, mais de 200 famílias cristãs assírias, 1.000 pessoas, viviam em Tabqa. Hoje, quase todos eles deixaram o país e agora vivem no Líbano. Alguns foram para a Alemanha. Outros estão espalhados em todo o mundo, abandonados por traficantes que não conseguiram levá-los para a Europa.
Três famílias permaneceram em Tabqa. Os rebeldes disseram que eles não seriam prejudicados. Eles não tinham mais para onde ir e estavam com muito medo de sair porque há muito perigo nas estradas. Eles eram pobres e estavam tentando manter o pouco que tinham. Um membro destas famílias era Ninar Odisho.
Ninar foi morto pelos rebeldes, porque ele era um cristão. Eles ainda queimaram uma cruz em seu rosto. Aparentemente, os rebeldes não queriam mostrar abertamente que são contra não-muçulmanos, para que seus patrocinadores não parassem de enviar armas e ajuda. Assim, eles permitiram que alguns cristãos permanecessem em áreas que eles assumiram, depois matavam um a um, fazendo com que o resto fugisse voluntariamente, assim não parecia que eles estavam cometendo um massacre. As últimas três famílias em Tabqa, desde então, fugiram, gravemente traumatizadas’. Al-Jeloo falara com alguns deles.
Minha amiga jornalista, esperando na Turquia para ir para a Suécia, confirmou o que Al-Jeloo me dissera. Ela contou que nos lugares onde os fundamentalistas estabeleceram tribunais islâmicos, não há futuro para os cristãos - ou quaisquer outros que não queiram viver de acordo com a lei islâmica. Ela disse que eu iria até encontrar jihadistas no YouTube, pregando a Sharia na Síria, em sueco. Levei apenas dois minutos para encontrar vários.
Com a ajuda de um palestino que vive na Suécia, cujo caso de asilo eu acompanhei há 10 anos, eu entrei em contato com um dos jihadistas suecos.
‘Todos que queiram viver na Síria, e que concordem em viver de acordo com as leis da Sharia e do Corão, são bem-vindos ao país’, diz ele. ‘Todos os outros têm de ir embora. É nosso dever pregar a palavra do profeta Maomé. Se não fizermos isso e não forçarmos as pessoas a seguir suas palavras, nós mesmos seremos punidos.’ Pedi ao jihadista se ele podia me dar o seu nome.’Eu não posso’, disse ele, não querendo expor sua família na Suécia, revelando sua identidade.
No dia seguinte, percorrendo o Facebook, vi que minha amiga jornalista síria também estava on-line. Eu enviei- lhe uma mensagem sobre a entrevista que fiz com o jihadista. ‘Eu encontrei centenas de jovens barbudos como ele, de todo o mundo, nas ruas de minha cidade natal', ela me respondeu. ‘Foi por esta razão que fui embora’."
Foto: Tribunal da Sharia instalado em um edifício em Kansabba, Síria. O texto à esquerda diz: "Julgue as pessoas de acordo com as palavras de Allah; ao centro: "Tribunal da Sharia"; à direita: "Não há deus senão Alá". Foto cedida por Nuri Kino.
Redação: Nuri Kino é sueco, escritor, cineasta. Atualmente trabalha como repórter investigativo independente. Ele é também um analista de direitos humanos no Oriente Médio. Seu relatório, intitulado ‘The Camp’, que examinou o funcionamento de um campo de refugiados em massa, para cristãos sírios, dentro da Turquia, foi divulgado, em 5 de maio, pela World Watch Monitor.
FonteWorld Watch Monitor
TraduçãoCláudia Veloso
FINAL DOS TEMPOS - Cristãos revoltados após pedofilia ser oficialmente aceita como “opção sexual”
Cristãos revoltados após pedofilia ser oficialmente aceita como “opção sexual”
Pedofilia passa a ser oficialmente aceita como "opção sexual"
Em 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de doenças. Desde 1886 ela era tratada como um caso de saúde pública.
A Associação Americana de Psiquiatria publicou, em 1952, em seu primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais, que a homossexualidade era uma desordem ou transtorno. Após anos de debate entre psiquiatras, em 1973 a Associação Americana de Psiquiatria retirou a opção sexual da lista de transtornos mentais. Pouco depois a Associação Americana de Psicologia adotou a mesma posição.
Esse foi o primeiro passo para que a Organização Mundial de Saúde acatasse essa decisão e mudasse sua situação na classificação internacional de doenças (CID). De lá para cá ativistas LGBT fizeram sucessivas investidas para que a questão gay fosse tratada apenas como “opção sexual”. No Brasil, o Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a opção sexual como doença em 1985.
Na maioria dos países do mundo, grupos de cristãos tradicionais (evangélicos e católicos) sempre se opuseram a essa abordagem, classificando apenas como uma questão de “escolha” ou simplesmente “pecado”.
Em outubro de 2013, está começando uma nova guerra dos cristãos contra a questão do que é aceitável e inaceitável do ponto de vista médico. A Associação Americana de Psiquiatria acaba de mudar a classificação de pedofilia. De um transtorno, passou a ser uma orientação ou preferência sexual. A mais recente edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª edição (DSM-V). Trata-se de um manual para diagnóstico de doenças mentais. Ele é usado para definir como é feito o diagnóstico de transtornos mentais.
A pedofilia é definida na nova edição como “uma orientação sexual ou preferência sexual desprovido de consumação, enquanto o ‘distúrbio pedófilo’ é definido como uma compulsão e usado para caracterizar os indivíduos que usam assim a sua sexualidade”. O referencial são crianças com menos de 13 anos de idade.
Grupos cristãos estão se manifestando nos EUA, temendo que ocorra o mesmo processo que aconteceu com a homossexualidade, onde o primeiro passou foi justamente a mudança de classificação da Associação Americana de Psiquiatria.
Por outro lado, associações defensoras da pedofilia, como a B4U-ACT, aprovaram a medida. Paul Christiano, porta-voz do grupo afirma que ficará mais fácil distinguir quem sente atração sexual e quem comete a violência (configurando crime). Christiano, que é formado em psiquiatria, defende a “autonomia sexual” das crianças, e acredita que “mais educação sexual nas escolas iria ajudá-los a compreender melhor seus limites”.
Sandy Rios, da ONG evangélica Associação da Família Americana, disse em comunicado oficial: “Assim como a Associação Americana de Psiquiatria declarou a homossexualidade uma ‘orientação’ após uma tremenda pressão de ativistas homossexuais em meados dos anos 1970, agora, sob pressão dos ativistas pedófilos, declararam o desejo de fazer sexo com crianças também uma ‘orientação’. Não é difícil ver onde isso vai levar. Mais crianças se tornarão presas sexuais se não agirmos”.
No Brasil, em meio ao debate do Projeto de lei PLC 122, proposto pelo PT, o senador Magno Malta, declarou: “Se aprovarmos um projeto desses, de você ser criminoso por não aceitar a opção sexual de alguém, é como se você estivesse legalizando a pedofilia, o sadomasoquismo, a bestialidade… O advogado do pedófilo vai dizer, senhor juiz a opção sexual do meu cliente é criança de nove anos de idade. O juiz vai decidir como, se está escrito que é crime?”
Esta semana, nos EUA, o Dr. Gregory Popcak , do Instituto de Soluções Pastorais, organização católica dedicada a tratar, do ponto de vista da fé, questões relacionadas ao casamento e a família, alerta: “se chamarmos de ‘orientação’ algo que pode ser utilizado por algum grupo de defesa, acabaremos ouvindo que a pedofilia é “apenas mais uma expressão normal do desejo sexual, o que seria extremamente problemático”.
No início deste ano, um Tribunal Federal da Holanda aprovou a existência da Associação Martijn, defensora do sexo consensual entre crianças e adultos. O veredito oficial reconhece que o trabalho da associação é “contrário à ordem pública, mas não há uma ameaça de desintegração da sociedade”. Com informações Charisma News e Women of Grace.
Operação tenta localizar corpo de sequestrada no sítio do pastor Marcos Pereira
Segundo investigações, as roupas que a sequestrada usava ao ser levada pelo suspeito, foram encontradas em um acampamento a 819 metros do sítio do pastor Marcos Pereira (foto).
Uma operação que conta com integrantes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros tenta localizar, nesta quarta-feira (30), o corpo da manicure Liliane dos Santos, 28, sequestrada no dia 19 de julho, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
As buscas estão sendo realizadas no sítio do pastor Marcos Pereira, amigo do suspeito, Antonio Marcos de Borges, que frequentava o sítio, localizado na mesma cidade onde a vítima teria sido sequestrada.
Segundo investigações da 58ªDP (Posse), de Nova Iguaçu, as roupas que Liliane usava ao ser levada pelo suspeito, depois de sair da academia, no bairro Jardim da Viga, foram encontradas em um acampamento a 819 metros do sítio, no bairro do Tinguá. A polícia suspeita que ela tenha sido enterrada no local.
Junto às roupas da vítima foi encontrada uma Bíblia com textos escritos à mão. A cunhada do suspeito reconheceu a letra de Antonio no livro.
Antonio Marcos morreu em confronto com a polícia, no fim de julho. Ele estava foragido depois de ter recebido o benefício do regime semi-aberto e não voltar mais à prisão. O suspeito havia sido condenado a 27 anos de reclusão por roubo, homicídio, estupro, extorsão e sequestro.
Ele também é suspeito de ser autor do sequestro da publicitária Patrícia Gomes Ávilla, encontrada morta com um tiro na nuca em Queimados, também na Baixada Fluminense, em julho deste ano, antes da morte de Antonio.
O MP-RJ informou que, apesar de as buscas estarem sendo realizadas na propriedade do pastor Marcos Pereira, condenado a 15 anos de prisão por estupro e detido na complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, ele não é suspeito desse crime.
Fonte: UOL
Igrejas evangélicas sofrem interdições por causa de barulho e alegam perseguição religiosa
Igrejas evangélicas vem sofrendo interdições por parte da prefeitura de Araguaína, interior do Tocantins, e reclamam de perseguição religiosa.
O argumento das autoridades locais baseia-se na questão da falta de alvará dos templos e do barulho. Mesmo sem medição dos decibéis dos cultos, duas igrejas foram interditadas pela prefeitura sob alegação de que o som estava acima dos 75 decibéis permitidos por lei.
“Igrejas estão sendo lacradas sem nenhum aviso prévio, casamento está sendo invadido sem nenhum motivo, pregador que prega na rua sendo proibido de pregar. Se isso não for perseguição não existe perseguição”, reclamou o pastor Ildésio Luis Alves, presidente do Conselho de Pastores da cidade.
Outra liderança evangélica local reclama da falta de orientação por parte das autoridades antes da aplicação das multas, mas reconhece que muitas igrejas extrapolam o bom senso no que se refere ao volume do som nos cultos: “Não somos contrários à fiscalização e a cobrança de que a lei seja cumprida, porém cada fiscal que tem o seu entendimento ao seu modo interpreta a lei e nos exige algo que causa essas discrepâncias nas ações. Sou plenamente favorável que estes excessos sejam corrigidos”, afirmou o apóstolo Bueno Júnior em entrevista ao G1.
Falta de Alvará
O pastor Tiago Moreira, líder da igreja Nova Jerusalém, queixou-se do que considerou um abuso: “Fiquei triste, pois a nossa igreja já estava toda construída, com forro, piso, só faltavam as janelas, e o fiscal veio aqui e deu a ordem pra fechar as portas. Nunca ninguém veio aqui na época da construção dizer que faltava isso ou aquilo. Depois de tudo pronto, eles vem e lacram a igreja”, disse Moreira, em entrevista ao Jornal da Missão.
A impressão de perseguição religiosa é compartilhada pelo pastor Luciano Galvão, do Ministério Reinando em Cristo: “Por que essa atitude só com as igrejas evangélicas? Por que não se faz a mesma coisa com bares e festas que tanto incomodam as famílias? Há uma perseguição às igrejas evangélicas de Araguaína. O inimigo está incomodado com a ação da igreja e tenta atrapalhar nosso trabalho sério que recupera vidas para a sociedade. Mas não podemos estranhar atitudes assim, está na Bíblia que isso já aconteceu e que poderia acontecer, mas não vamos nos enfraquecer nem nos intimidar com essas ações”, pontuou Galvão.
O responsável pelo Departamento de Postura e Edificações, Tiago Spacassassi, argumentou que seguiu o que a lei estabelece: “Na época existia uma denúncia, existia uma modificação. O problema continuou e nós fizemos uma interdição temporária para a resolução do problema, ao invés da aplicação da multa”.
31 de outubro: Dia da Reforma Protestante
Hoje, 31 de outubro, é o Dia da Reforma Protestante. Conheça mais sobre a história de Martim Lutero (foto) e o dia em que ele desafiou a Igreja Católica com as suas 95 teses.
Apesar de o mundo tentar apagar esta data trocando pelo dia das bruxas, muitos evangélicos ainda se lembram e celebram este dia que foi um marco na história mundial.
A Reforma protestante foi um movimento iniciado pelo monge agostiniano Martim Lutero, professor de Bíblia da Universidade de Wittenberg, propondo uma reforma na sua Igreja Católica, por causa dos desvios doutrinais das Escrituras Sagradas - da qual a interpretação deveria ser livre - que ele entendia ter autoridade sobre a Igreja e nunca o contrário. A situação foi enfrentada com descaso e a confiança de que a instituição de vários séculos não teria sua influência posta em dúvida e nem sofreria abalo.
Época de mudança nem sempre é percebida por todos. Há 500 anos ou hoje. Ou se percebe e se decide enfrentá-la pela força, como reafirmação do poder baseado no paradigma superado. A tendência é a mente constranger a pluralidade à unidade, para coagir a realidade a adaptar-se à sua racionalidade, explicou o teólogo Raimon Panikkar. Centros de poder relutam em admitir que germes de mudanças surjam na periferia do mundo, de filhos de camponeses e trabalhadores urbanos, e nem que suas propostas teológicas tenham consistência e, ainda menos, que conquistem corações e mentes mundo afora.
Hans Luther fez esforços financeiros para enviar seu filho para escolas em Mansfeld, Magdeburg e Eisenach. Aos dezessete anos, Martim Lutero ingressou na Universidade de Erfurt, tornou-se bacharel em 1502 e concluiu o mestrado em 1505, como o segundo aluno da turma. Atendendo o desejo do pai, inscreveu-se na escola de Direito da mesma Universidade. Mas, após uma grande tempestade com trovões e um raio que caiu próximo do caminho por onde passava, gritou "Ajuda-me, Sant'Ana! E eu me tornarei um monge!" Deixou a faculdade, vendeu seus livros e entrou para a ordem dos Agostinianos.
Lutero dedicou-se ao mosteiro e à ordem, empenhou-se em fazer boas obras para agradar a Deus e servir ao próximo, orando por suas almas. Dedicou-se intensamente à meditação, às autoflagelações, às orações diárias, às peregrinações e às confissões. Mas, quanto mais se esforçava, mais se sentia tomado pela culpa. Seu superior, Johann von Staupitz, decidiu que o jovem precisava de mais trabalho e de contato com a Sagrada Escritura, ordenando que ele iniciasse a carreira acadêmica. Em 1507, Lutero foi ordenado sacerdote, no ano seguinte começou a lecionar Teologia na Universidade de Wittenberg e visitou Roma dois anos depois, a serviço da ordem.
Em outubro de 1512, Lutero recebeu o título de Doutor em Teologia e foi recebido no Senado da Faculdade Teológica com o título de Doutor em Bíblia. Em 1515 foi nomeado vigário de sua ordem, com autoridade sobre onze monastérios. Nesse período, recebeu formação humanista e estudou grego e hebraico, se aprofundou na origem e no significado das palavras das Escrituras, buscadas ad fontes e que veio a utilizar na sua tradução da Bíblia.
Convencido de haver uma distorção no ensino da doutrina da Justificação pela fé, passou a ensinar que a Salvação era concedida por Deus, apenas por sua graça (sola Gratia), a partir da fé (sola Fides) em Jesus Cristo (solus Christus), conforme anunciado pelas Escrituras Sagradas (sola Scriptura). Além das atividades como professor, Lutero atuava como confessor na igreja de Santa Maria e como pregador na igreja do Castelo (Schlosskirche), chamada de Todos os Santos por causa da coleção de relíquias, mantidas pelo Príncipe Frederico, o sábio. Arguto, o jovem teólogo e sacerdote percebeu como os fiéis eram transformados em fregueses, pela venda de indulgências, e por isso escreveu suas 95 teses.
No debate com Johann Eck, em Leipzig (1519), Lutero negou que o Papa tivesse o poder das chaves, a autoridade exclusiva de perdoar pecados, um poder outorgado à Igreja como comunidade da fé. Negou que a salvação fosse exclusiva da Igreja ocidental sob a autoridade do Papa, mas que também existia na Igreja Ortodoxa, oriental. Os debates (disputatio) teológicos propiciavam a difusão das idéias. Da mesma forma os tipos móveis inventados por Gutenberg, para impressão de textos, possibilitaram a ampla circulação dos escritos de Lutero, que alcançaram Holanda, França, Inglaterra e Itália.
Essa publicidade chamou a atenção dos estudantes de teologia, que dirigiam-se a Wittenberg para escutar as preleções de Lutero, que provocavam debates. As controvérsias geradas pelos escritos e debates levaram Lutero a desenvolver sua doutrina do sacramento e da Eucaristia, especialmente através dos seus sermões, também publicados.
Os seus textos mais conhecidos por seu impacto surgiram em 1520: Sobre o Papado em Roma, desenvolvendo o conceito luterano de igreja; o Sermão das Boas Obras, é contrário à doutrina católica das boas obras e dos atos como meio de perdão, mantendo que as obras do crente resultam da salvação e não são meios para conquistá-la, disputa que possibilitou o contato com humanistas como Melanchthon, Reuchlin e Erasmo de Roterdã; À Nobreza Cristã da Nação Alemã" (1520), neutralizando a noção de estamento espiritual (Geystlich Stand), recomendando os cristãos leigos como dignos do mesmo respeito destinado aos sacerdotes e criticando privilégios mundanos do sistema; o Cativeiro Babilônico da Igreja, afirmando a presença real do corpo e do sangue do Cristo na eucaristia, a justificação no batismo - combinado com a fé salvadora no receber - e a penitência como palavra de promessa de desculpas recebidas com fé; e Da Liberdade cristã, afirmando que pela fé o cristão é senhor soberano e em nada sujeito a ninguém, e pelo amor, é servo de todos.
Diante da ameaça de excomunhão, Lutero enviou seu escrito Da Liberdade cristã, com a frase Eu não me submeto a leis ao interpretar a palavra de Deus. Queimou a bula em público e o Papa Leão X o excomungou em 1521, com a bula Decet Romanum Pontificem. A execução da proibição foi evitada pela relação do Papa com o príncipe Frederico, da Saxônia, e pelo novo imperador, Carlos V, do Sacro Império Romano Germânico. A paz foi selada 482 depois com uma Declaração Conjunta em 1999.
95 teses
As 95 teses fixadas na porta da Igreja do Castelo (Schlosskirche) são um libelo contra o sistema de perdão parcial ou total do castigo temporal pelos pecados. A indulgência era um documento que assegurava a remissão do castigo imposto a uma pessoa por causa dos seus pecados. Qualquer pessoa poderia adquirir esse documento que assegura a indulgência, para si mesmo e até para um parente já morto que estivesse no Purgatório.
A noção presente nas indulgências é que a Igreja era a responsável pela guarda do tesouro das boas obras praticadas pelos cristãos, a ela ligados. No raciocínio jurídico teológico, ela tinha a autoridade para administrar essa riqueza espiritual, através da qual os pecadores poderiam ser resgatados. A troca se estabelecia através do pagamento de um valor estabelecido, pelo qual o fiel recebia um documento assegurando a salvação dele ou de seu parente. Essa noção se torna mais que chocante, até mesmo ofensiva para Lutero, em razão de toda a teologia que aprendeu e viveu em sua formação agostiniana. Era um abuso que precisava ser corrigido. Por isso a redação de suas teses, debatidas com seus alunos, e divulgadas na porta da Igreja do Castelo, em razão das missas dos dias 1º e 2 de novembro, freqüentadas pelo alto clero e a nobreza.
O frade dominicano Johann Tetzel fora recrutado para viajar através dos territórios episcopais do arcebispo Alberto de Mogúncia, promovendo e vendendo indulgências, com o objetivo de financiar as reformas da Basílica de São Pedro, em Roma. Lutero viu esta estratégia das indulgências como um tráfico e um abuso que poderia confundir as pessoas e levá-las a confiar apenas nas indulgências, deixando de lado a confissão e o arrependimento verdadeiros. Proferiu, então, três sermões contra as indulgências em 1516 e 1517, assumindo a ênfase expressa na tese número 62: o verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo evangelho da glória e da graça de nosso Senhor Jesus Cristo.
O texto fixado na porta da Igreja do Castelo era um convite aberto ao debate dessas teses que condenavam a avareza e o paganismo na Igreja como um abuso, e pediam um debate teológico sobre o que as Indulgências significavam. O documento não inflama as populações contra as autoridades, mas indaga a postura da Igreja que se dispõe a usar este recurso. Elas foram traduzidas para o alemão e, amplamente copiadas e impressas, tinham sido espalhadas em 15 dias por toda a Alemanha e, em dois meses, por toda a Europa. Este foi o primeiro episódio da História em que a imprensa teve papel fundamental, com a simples distribuição de um documento.
Leia abaixo as 95 teses:
1 Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2 Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3 No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4 Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5 O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6 O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.
7 Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8 Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9 Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10 Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11 Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12 Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13 Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14 Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.
15 Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16 Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17 Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.
18 Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19 Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza.
20 Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21 Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22 Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23 Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24 Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25 O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26 O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27 Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28 Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29 E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal.
30 Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31 Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32 Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33 Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Deus.
34 Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35 Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais.
36 Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.
37 Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38 Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino.
39 Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição.
40 A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto.
41 Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42 Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43 Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44 Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45 Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46 Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47 Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48 Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar.
49 Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50 Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51 Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever - a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52 Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53 São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54 Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55 A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56 Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57 É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58 Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59 S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60 É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.
61 Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente.
62 O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63 Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos.
64 Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros.
65 Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66 Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67 As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda.
68 Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz.
69 Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70 Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbido pelo papa.
71 Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72 Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73 Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74 muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade.
75 A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76 Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa.
77 A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.
78 Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co 12.
79 É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.
80 Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo.
81 Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos.
82 Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão insignificante?
83 Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84 Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito?
85 Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86 Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87 Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária?
88 Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89 Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90 Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91 Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92 Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!" sem que haja paz!
93 Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!
94 Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno;
95 e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz.
Declaração Conjunta - mais semelhanças que diferenças
A Declaração Conjunta sobre a Justificação (DC), assinada entre católicos e luteranos em 31 de outubro de 1999, começou com o trabalho da Comissão Mista Internacional Católico-Romana e Evangélico-Luterana, realizado desde 1972. No Brasil esse documento chegou para ser debatido num Seminário realizado em Porto Alegre (RS) em 1996, em resposta a uma consulta do Vaticano e da Federação Luterana Mundial (FLM), com objetivo de alcançar consenso em nível internacional. As conferências, debates e o texto da DC foram debatidos em clima de oração e de escuta.
O texto foi saudado com alegria pelo Cardeal Lorscheider. "Chegados a um consentimento sobre a doutrina da justificação, católicos e luteranos poderão dar-se as mãos. Ulteriores questões concernentes à Igreja, aos sacramentos, de modo particular à eucaristia e ao ministério ordenado, poderão ter solução mais fácil e até mais rápida". Marcado pela dualidade, o cristão, "mesmo fundamentalmente inserido em Cristo, encontra-se todavia afetado pelo pecado. É ao mesmo tempo justo e pecador (simul iustus et peccator), como a Igreja é ao mesmo tempo santa e pecadora (sancta simul et semper purificanda - povo santo e pecador!)
O pastor Gottfried Brakemeier, à época presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e da FLM, informou que a Comissão Mista reuniu-se duas vezes na Alemanha para revisar o texto e submetê-lo à aprovação. Para a Comissão, à primeira vista as divergências pareciam irreconciliáveis, especialmente por terem resultado nas condenações recíprocas, contidas nos decretos do Concílio de Trento, cujas atas só foram tornadas públicas na segunda metade do século passado, e no Livro de Concórdia, que reúne as confissões luteranas da época.
Importante avanço foi o Concílio Vaticano II ter reconhecido "sinais de santificação e verdade também fora do âmbito da Igreja Católica Romana, já não mais permitindo a condenação sumária de membros de outras Igrejas. Analogamente as Igrejas Luteranas jamais negaram haver pregação pura do evangelho e administração correta dos sacramentos também na Igreja Católica, critérios estes que segundo a Confissão de Augsburgo identificam a verdadeira Igreja de Jesus Cristo".
O consenso alcançado na DC é um exemplo de unidade na diversidade reconciliada. Ecumenismo sério sempre significa aprendizado. Isso nos dá parâmetros e limites: avanço ecumênico na confissão de fé comum sabe que a unidade em Cristo é anterior às divisões dos cristãos. Sem essa consciência não somos capazes de vencer barreiras de separação. "Portanto ecumenismo não produz a unidade. Cabe-lhe apenas tornar visível a unidade que em Cristo já nos foi dada. Todo o esforço ecumênico entre as Igrejas parte desse consenso fundamental".
Lutero ainda provoca debates
O jornalista e escritor espanhol Jesús Bastante Liébana concedeu entrevista no lançamento de seu livro Cisma, durante a qual afirmou que "o Papa poderia reabilitar Lutero", lembrando que Bento XVI "já concebeu a possibilidade de reabilitar Lutero" e inclusive a de realizar "uma viagem imediata, possivelmente nesta primavera, à Saxônia", região da Alemanha onde Lutero pregou suas teses e traduziu o Novo Testamento ao alemão.
Liébana afirmou que católicos e protestantes "unem-se em muito mais coisas do que as que os separam", circunstância que o Papa "conhece muito bem". Observando que "não se deve esquecer que ele é alemão e, na Alemanha, pátria de Lutero, evangélicos e católicos convivem em um plano de igualdade numérica e jurídica", acrescentou.
Cisma é um romance histórico, publicado pelas Ediciones B, narrando o cisma protestante, uma época apaixonante da história, declara o autor. Liébana considera que Lutero e o cisma protestante" são absolutamente desconhecidos para o público", apesar de que, lembrou ele, nos primeiros momentos da Reforma, o imperador Carlos V e o Papa Adriano VI foram "duas figuras relevantes de Castilla, e imprescindíveis".
"Trata-se de uma época apaixonante da História e, ao mesmo tempo, cheia de simplificações, fruto do desconhecimento", observa Liébana, assumindo que Lutero "era um iluminado, um personagem estranho e com profundas mudanças de humor e personalidade". "Com certeza, não foi um herege, mas um reformador: ele não queria romper com a Igreja, mas sim reformar o que considerava como abusos", considerando que Lutero não quis criar uma religião fora da Igreja Católica, mas "os acontecimentos e a soberba pessoal o levaram a promover o cisma".
Talvez fosse possível frear o cisma, já que as denúncias de Lutero "eram compartilhadas por boa parte da Igreja". Por outro lado, Liébana mostrou-se convencido de que, após a leitura do romance, "muitos católicos considerarão que Lutero estava certo em muitas de suas reivindicações, e os protestantes, que a ruptura com Roma foi desnecessária e fruto de manobras políticas, não espirituais". E ponderou: "o que me parece fundamental é que se veja que, 500 anos depois, católicos e protestantes compartilham a mesma fé, vivem na mesma cultura e têm concepções exatas sobre a sociedade e o diálogo fé e razão".
"Foi um verdadeiro prazer escrever esse romance e tentar unir a precisão histórica com a trama literária", concluiu.
Fonte: Site da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Pastor é assassinado dentro da igreja de joelhos e com a Bíblia na mão
Pastor é assassinado dentro da igreja de joelhos e com a Bíblia na mão
Pastor é morto dentro da igreja de joelhos e com a Bíblia na mão
Após o massacre contra cristãos no Shopping Westgate em setembro, o Quênia passou a conviver com o fantasma do terrorismo. Segundo a Cruz Vermelha, foram 68 pessoas mortas pelos militantes muçulmanos da al-Shabab, grupo extremista muçulmano ligado ao braço da Al-Qaeda na África.
Sediados na vizinha Somália, desde 2011 eles têm feito ataques em protesto ao envio de tropas quenianas para seu país. Os alvos incluíam igrejas, bares, shoppings e instalações militares. Este ano, outros ataques com mortes ocorreram em diferentes cidades do país, mas os terroristas não se identificaram.
Os radicais muçulmanos avisaram que os ataques não parariam. No início de outubro, uma igreja do Exército da Salvação foi queimada por jovens islâmicos em Mombaça, cidade localizada na região costeira
No último final de semana, o pastor Charles Matole foi morto a tiros na mesma cidade. Ele estava orando no templo da Igreja Evangélica dos Redimidos, quando foi atacado. Os membros da igreja contam que ele havia recebido ameaças depois de ganhar muitos muçulmanos para Jesus durante os cultos de avivamento dirigido por ele.
Os membros de sua igreja, contam que o encontraram caído sobre uma das cadeiras de plástico da igreja quando chegavam paro o culto de sábado a noite. Ele estava de joelhos e segurava uma Bíblia sobre o peito. “Seu crânio foi seriamente danificado”, lamentou um membro da igreja.
No dia seguinte, foi noticiada a morte do pastor Ebrahim Kidata da Igreja Pentecostal do Leste Africano, num vilarejo a 30 quilômetros ao norte de Mombaça. Segundo a polícia ele foi estrangulado e seu corpo abandonado em meio a alguns arbustos. Com informações CBN.
Família cristã é torturada por extremistas muçulmanos no Paquistão
Família cristã é torturada por extremistas muçulmanos no Paquistão
Grupo cristão paquistanês em protesto no país.
Uma família cristã foi forçada a se converter ao islamismo na cidade de Islamabad, no Paquistão. A ação de extremistas muçulmanos pode ter ligação com um assassinato que aconteceu há algumas semanas.
O garimpeiro Boota Masih, de 58 anos, foi esfaqueado por supostamente blasfemar contra o profeta Maomé. Masih deixou cinco filhas e dois filhos que estão vivendo com medo de novos ataques.
A família torturada tinha parentesco com Masih, três homens armados forçaram os cristãos a negarem Jesus. Os homens foram presos.
O caso é mais um episódio do extremismo religioso que tem se voltado contra cristãos paquistaneses. Nos últimos meses diversos ataques semelhantes aconteceram deixando muitos mortos e feridos.
Um dos casos mais chocantes foi um atentado a uma igreja cristã na cidade de Peshawar. Dois homens-bomba ligados ao Talibã detonaram seus dispositivos e mataram cerca de cem pessoas.
Para evitar novos crimes um grupo formado por muçulmanos e cristãos, chamado de Pakistan for All (Paquistão para Todos), está orientando os cidadãos sobre as consequências da intolerância religiosa e ensinando a respeitar as minorias religiosas.
Igreja Mundial quer comprar parte da RedeTV!
Valdemiro Santiago está querendo comprar um quinto (20%) da RedeTV! e colocar na emissora seis horas de programação dos cultos da Igreja Mundial de segunda a segunda.
Como está prestes a perder seu espaço tanto na Bandeirantes como no canal UHF 21, que arrendou da emissora, o apóstolo Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, está tentando uma cartada desesperada para não desaparecer da televisão.
A TV é meio pelo qual ele alcança mais fiéis e obtém mais dinheiro com o pagamento de carnês, boletos, desafios e campanhas de arrecadação - sem falar no dízimo.
A Universal deve ficar com os horários que antes eram da igreja de Valdemiro. Motivo do rompimento por parte da Band: atrasos sucessivos no pagamento do aluguel dos horários.
Fontes do mercado dizem que Santiago está tentando de todas as formas se aproximar agora dos donos da RedeTV!
Valdemiro confidenciou a um de seus auxiliares que a ideia seria comprar um quinto (20%) da RedeTV! e colocar na emissora seis horas de programação dos cultos da Mundial de segunda a segunda.
Os donos da RedeTV! já receberam várias propostas para vender parte ou mesmo toda a empresa, mas ela é a "menina dos olhos" do presidente e majoritário Amílcare Dallevo. Ele não quer nem ouvir falar no assunto. Pelo menos não queria até recentemente.
Fonte: A Tarde
O OBREIRO CHAMADO POR YESHUA
O OBREIRO CHAMADO POR YESHUA
Hoje vamos reflectir um pouco sobre o relato de Shaul (Paulo) que foi chamado por Yeshua para levar o Evangelho do Reino aos gentios e revelar o sacrifício do Messias. Ele foi primeiro aos seus irmãos na Diáspora, os judeus, acabando por mais tarde se dedicar ao chamamento dos gentios (os dispersos das 10 tribos de Efraim/Israel).
Nessa sua missão, Shaul encetou várias viagens tendo percorrido toda a bacia mediterrânica da Europa e parte da Ásia Menor, chegando até Espanha.
Para cumprir a missão para a qual Yeshua o chamou na estrada para Damasco, Shaul sujeitou-se a muitas provas e perigos, tanto desencadeadas por estranhos como pelos seus próprios irmãos – os Judeus da Diáspora.
Lembremos as suas palavras e o quanto a nossa missão, hoje, por enquanto, se encontra facilitada.
2.Coríntios 11:23-27, 31-33 – “São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez…O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto. Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pós guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem. E fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos”.
Quem se sujeitaria hoje a ser vergastado, por várias vezes, para conseguir continuar a aceder às sinagogas dos Judeus e a proclamar ao Messias Yeshua? Sim, os tempos são outros, mas os dias das perseguições ainda não estão acabados. É como nos é dito em Hebreus 12:4 – “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado”.
No fim, tal como sucedeu a muitos outros obreiros, também Shaul veio a sofrer uma morte violenta, não abdicando da fé e esperança nas promessas do Eterno. Possamos todos nós, hoje, reter estes exemplos de entrega e preparar-nos para os dias difíceis que ainda temos pela frente.
Leiamos os exemplos que nos são relatados em Hebreus cap. 11.
Ora vem Mar-YAH. Vem fortalecer-nos em Ti.
AlleluYAH
Hoje vamos reflectir um pouco sobre o relato de Shaul (Paulo) que foi chamado por Yeshua para levar o Evangelho do Reino aos gentios e revelar o sacrifício do Messias. Ele foi primeiro aos seus irmãos na Diáspora, os judeus, acabando por mais tarde se dedicar ao chamamento dos gentios (os dispersos das 10 tribos de Efraim/Israel).
Nessa sua missão, Shaul encetou várias viagens tendo percorrido toda a bacia mediterrânica da Europa e parte da Ásia Menor, chegando até Espanha.
Para cumprir a missão para a qual Yeshua o chamou na estrada para Damasco, Shaul sujeitou-se a muitas provas e perigos, tanto desencadeadas por estranhos como pelos seus próprios irmãos – os Judeus da Diáspora.
Lembremos as suas palavras e o quanto a nossa missão, hoje, por enquanto, se encontra facilitada.
2.Coríntios 11:23-27, 31-33 – “São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez…O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto. Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pós guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem. E fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos”.
Quem se sujeitaria hoje a ser vergastado, por várias vezes, para conseguir continuar a aceder às sinagogas dos Judeus e a proclamar ao Messias Yeshua? Sim, os tempos são outros, mas os dias das perseguições ainda não estão acabados. É como nos é dito em Hebreus 12:4 – “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado”.
No fim, tal como sucedeu a muitos outros obreiros, também Shaul veio a sofrer uma morte violenta, não abdicando da fé e esperança nas promessas do Eterno. Possamos todos nós, hoje, reter estes exemplos de entrega e preparar-nos para os dias difíceis que ainda temos pela frente.
Leiamos os exemplos que nos são relatados em Hebreus cap. 11.
Ora vem Mar-YAH. Vem fortalecer-nos em Ti.
AlleluYAH
FLIC E SALÃO GOSPEL CELEBRAM UNIÃO EM LANÇAMENTO DA EDIÇÃO DE 2014
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Resgatar valores cristãos e restaurar a harmonia
são os principais objetivos das duas feiras
Que a união faz a força e estimula o crescimento é fato, mas, quando o assunto é feira cristã, podemos dizer que a união faz a diferença e promove a comunhão entre irmãos da mesma fé, restabelecendo a harmonia e o equilíbrio do setor. Esses estão entre os principais objetivos dos dois eventos, Feira Literária Internacional Cristã (FLIC) e Salão Internacional Gospel, ambas na terceira edição que no ultimo dia 23 desse mês celebraram a unificação das duas feiras e o lançamento da próxima edição, que acontece de 18 a 20 de Setembro de 2014, no Imigrantes Exhibition & Convention Center, em São Paulo. Para Sérgio Henrique, responsável pela FLIC, evento que reúne as principais editoras evangélicas brasileiras, também Presidente da ASEC e da Editora Vida, “a união das duas feiras chegou no momento oportuno, que restaura os princípios cristãos e abençoa vidas de todos os envolvidos: idealizadores, organizadores, expositores e visitantes.”
Marcelo Rebello, Diretor Executivo do Grupo MR1, que está no segmento cristão há mais de 18 anos e é idealizador do Salão Internacional Gospel, feira que acontece nas dependências do Imigrantes desde a primeira edição, dedicada a música e cultura cristã, concorda com Sérgio e ainda acrescenta: “Agradecemos a Deus pela oportunidade de viver um momento tão ímpar de união de esforços em prol do nosso segmento, fomentando em conjunto as ações de integração. Vamos escrever essa história juntos."
Na opinião da organizadora, Grupo Cipa Fiera Milano, multinacional italiana que tem uma vasta experiência em organização de feiras, representada pelo seu Diretor de Operações José Roberto Sevieri, é uma honra participar de tudo isso. Ele explanou: “Ficamos felizes de apresentar de forma completa a disseminação da cultura cristã.”, concluiu.
A união das feiras não foi comemorada apenas pelos realizadores e organizadores dos dois eventos, mas, sim por várias empresas e profissionais de diversos setores cristãos, como é o caso de André Nunes, representante da Universidade da Família, que escreveu na página da rede social de uma das feiras: “Creio que a visão seja de união e não de divisão. Temos poucos eventos evangélicos no mercado de feiras e se pudermos conciliar a FLIC com outra feira que tenha o mesmo público, porque seria isso ruim para o visitante? Se gosta de literatura fica na FLIC, se gosta de música e produtos gospel é só se dirigir ao Salão Gospel no outro pavilhão. Achei ótima a ideia! Parabéns.”
“Parabéns pela união. Em 2014 grandes novidades para o mercado cristão.” (Emílio Fernandes/Editora Fôlego).
“Salão Gospel, muito boa essa parceria. Enquanto vemos tanta segregação no meio evangélico é ótimo saber de pessoas com a visão de juntar forças! Que Deus abençoe esta parceria e rumo ao III Salão Internacional Gospel!” (Tiago Marinho/Portal Nova Vida).
“Parabéns, vocês merecem e estamos honrados por participar deste crescimento.” (Jorge Rodrigo/Grupo RMCOM).
“Parabéns pela união e sucesso!” (Bispo Jacques Soares/UNIPAS).
No dia do lançamento, algumas das principais editoras, escolas de música, associações, gravadoras, revistas e lojas de instrumentos musicais do segmento já garantiram seus espaços na planta da feira, destaque para Revista Sacomani, Escola de Música F.A.S Adoradores, Ludens Spirit e as Editoras: Vida, Luz e Vida, Hagnos, Esperança, Monte Sião, Geográfica, Fôlego, 100% Cristão, Danprewan, Editora dos Clássicos, RTM, APEC, Z3, Editora Cristã Evangélica, entre outros.
O café de lançamento também foi marcado por algumas presenças ilustres, que abrilhantaram ainda mais o evento, como o Vereador Pedro Amaro Gurgel e sua assessoria de Embú das Artes, o Pastor Nestor Goiabeira, que é Presidente da FEPESP, Fabio Cerchiari, Editor-chefe do portal especializado Falando de Feiras, o Reverendo Paulo Siqueira, do movimento pela ética cristã “Voltemos ao Evangelho Puro e Simples. O show tem que parar”, a jornalista Anna Virgínia do Jornal Folha de São Paulo, os fotógrafos Wagner Ávila e Zoraide Bras da Agência Animal Legal, juntamente com a Coruja Guta, que conquistou a todos os presentes com sua beleza singular.
Sobre o segmento evangélico, para quem desconhece é correto afirmar que hoje, ele continua crescendo, seus números são interessantes e as informações são positivas. Hoje movimenta mais de R$ 15 bilhões por ano. Diariamente, as igrejas recebem novos convertidos, que passam a ter contato com os produtos cristãos, música e livros. É o único segmento fonográfico que cresce em venda de discos no país. Além desses, outros números chamam a atenção: o volume de vendas de instrumentos musicais, acessórios e sonorização chega a movimentar R$ 650 milhões. No ano passado, mais de 2 milhões de empregos foram gerados pelo setor. São vendidos R$ 500 milhões em CDS e DVDS e gastos R$ 2 bilhões se somarmos à venda de discos a produção de shows e eventos musicais. Recente matéria publicada na Revista Veja chegou a classificar o segmento como "um setor que não conhece crise". O que era antes um nicho pequeno, fechado em si, passou a ser forte e com um poder econômico grande. Segundo a revista, são 600 rádios brasileiras que transmitem programação Gospel, 128 gravadoras. Sendo que a faixa etária que concentra a maioria dos simpatizantes do gênero é de 25 a 40 anos, onde 66% são do público feminino e 56% da Classe C. No portal do UOL, escreveram que o segmento evangélico, num todo, cresce 8% ao ano, sendo mais de 55 milhões de evangélicos e anualmente são abertos 14 mil templos, onde a expectativa é que, ainda este ano este número atinja a casa das 65 milhões de pessoas espalhadas em mais de 240.000 templos, incrementando ainda mais o setor. Luís André Brunet, pesquisador da SEPAL, prevê que em 2020 os evangélicos chegarão à marca de 109,3 milhões (52%), num total de 209,3 milhões de brasileiros; isto obviamente se a taxa de crescimento se mantiver nos patamares anteriores, sendo metade da população brasileira formada por evangélicos. Na política, no atual Congresso Brasileiro, os evangélicos têm 73 dos 594 assentos, a maior bancada em sua história.
Com tantas informações e números abençoados por Deus, reina o consenso entre as duas feiras que hoje representam o segmento, que é preciso dar as mãos e caminhar juntos, sem divisões, é preciso ter compromisso com Deus e avançar resgatando os valores cristãos, afinal o foco sempre será Cristo! Que venha a terceira edição da Feira Literária Internacional Cristã e do Salão Internacional Gospel e com ela todas as bênçãos espirituais para a história dos evangélicos brasileiros!
Luciana Mazza
Grupo MR1
Salão Internacional Gospel/ Feira Literária Internacional Cristã
Mr1assessoriadeimprensa@gmail.com
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Pastor que confessou adultério da esposa recebe apoio de outros ministros da igreja
O pastor Ron Carpenter disse que sua esposa está passando por tratamento psiquiátrico após confessar que a esposa o traía há anos.
Após sua confissão em uma pregação, onde contou que sua esposa passa por tratamento psiquiátrico por cometer adultério, o pastor norte-americano Ron Carpenter Jr. recebeu o apoio de dezenas de pastores dos Estados Unidos.
Open in new windowUm grupo de cerca de quarenta pastores e suas esposas viajaram de diversas partes dos Estados Unidos para apoiar Carpenter durante um evento evento na congregação Redemption World Outreach Center, em Greenville, no sul da Califórnia.
"A demonstração de amor que eu senti de vocês é enorme, e eu não tenho palavras para agradecer. Algo de especial aconteceu neste lugar. Estou traçando um caminho. Eu estou ferido. Estou magoado profundamente. Deixe-me curar na frente de vocês", declarou o pastor durante sua pregação.
O pastor pentecostal destacou que sua esposa Hope entrou voluntariamente em um programa de treinamento com lágrimas nos olhos, mas predisposta à cura. "Ela não quer mais viver uma vida atormentada. Ela me pediu e eu disse que iria protegê-la", resume ele.
Carpenter também fez referências às críticas sobre não ter pensado se estivesse do outro lado da história. "Não há outro lado da história. Ela me pediu para representá-la. Ela me pediu para falar em seu nome. O que aconteceu esta semana teria deixado ela arrasada... Mas qualquer outra coisa seria passar por uma mentira", destacou.
Depois de contar sua história, os membros da comunidade cristã banharam o pai e o marido de luto com o poder da oração. Mas, ainda assim, houve quem questionou sua sabedoria em divulgar publicamente seus problemas familiares.
Dentro das circunstâncias, Carpenter disse à congregação que ele terá que reconquistar a confiança que ele tinha no início de sua pregação, além de também pedir desculpas pelo período complicado, já que foram cerca de dez anos de sua vida repassados de forma profunda em 30 minutos.
O pastor ainda acrescenta, com o conselho para que as pessoas não vivam mentiras, ao ressaltar que a Bíblia ensina que a semente produza segundo a sua própria espécie. "Eu só posso reproduzir o que eu sou, eu não posso reproduzir o que eu não sou... O que me afeta vai afetar aos outros", resume ele.
"O que eu fiz... havia algo de muito poderoso na verdade... Tirei uma tampa. E de onde de demônios saem? Da escuridão. Agora eu descobri a escuridão e quero deixar a luz brilhar adiante", complementa.
Fonte: The Christian Post
TRAIDORA ? MARINA SE DIZ FAVORAVEL AO CASAMENTO GAY .
A declaração foi feita pela ex-senadora Marina Silva (foto), em entrevista ao programa Roda Viva, exibido pela TV Cultura, e causou polêmica entre cristãos.
Declarações feitas pela ex-senadora Marina Silva (PSB), durante entrevista na última segunda-feira ao programa Roda Viva, exibido pela TV Cultura, causaram polêmicas entre cristãos.
Entre os assuntos tratados em 1h30 de programa, Marina falou sobre suas bandeiras políticas, os desafios para as próximas eleições, e também sobre questões sociais ligadas diretamente à fé cristã, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a criação do mundo versus a teoria da evolução.
Questionada se seria adepta ao criacionismo em detrimento da teoria da evolução, Marina Silva esforçou-se para explicar seu ponto de vista: “Eu não sou criacionista. Isso foi um criacionismo que criaram para mim. Eu não preciso justificar cientificamente a minha fé. Acredito que Deus criou todas as coisas, inclusive as contribuições trazidas por Darwin”, disse, ressaltando sua crença.
A mesma postura já havia sido adotada por Marina em recente entrevista especial ao jornalista Jô Soares, em seu programa na TV Globo. Na ocasião, a missionária assembleiana afirmou que o conhecimento obtido pela ciência através das teses elaboradas por Darwin eram uma contribuição permitida por Deus, criador de todas as coisas.
O criacionismo é um movimento que se propõe a ser uma rejeição à teoria da evolução, e foi criado por lideranças religiosas para combater as propostas de Charles Darwin. Muitos cristãos abraçam o criacionismo como uma bandeira, e embora a fé cristã sustente que Deus criou todas as coisas, como ressaltou Marina, não existe uma doutrina que obrigue a todos os fiéis a aderirem ao movimento.
Casamento gay
Marina Silva afirmou ser favorável ao direito de casais homossexuais celebrarem sua união no âmbito civil, destacando que sua postura é condicionada à sua orientação religiosa, mas separando
Perguntada se era favorável ao casamento gay, Marina respondeu: “Quanto ao casamento, como sacramento, não. Como direito civil, sim”.
A postura de Marina foi criticada amplamente por seu maior adversário político dentro do meio evangélico, Marco Feliciano (PSC-SP). No Twitter, o pastor comentou a postura da ex-senadora: “Eu avisei [...] Precisa ser mais clara Marina, sem medo”, escreveu o pastor.
Marco Feliciano vem se posicionando contrário às ideias de Marina Silva desde que, em 2010 durante a campanha eleitoral, a ex-senadora adotou postura de separar a visão política de seus princípios religiosos em questões como aborto e casamento gay.
As críticas foram acentuadas pelo pastor quando, este ano, ele se tornou alvo dos protestos dos ativistas gays contrários à sua permanência à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM). À época, Marina afirmou que Feliciano não tinha histórico de luta por direitos humanos, e isso o desqualificava para o cargo, mas também ressaltou que boa parte das críticas ao pastor eram feitas pelo fato de ele ser evangélico, e isso, segundo ela, estava errado.
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