
Na semana passada, ela foi levada de algemas a um tribunal de Nova York, onde ouviu as acusações e se declarou inocente. A tesoureira deixou a corte depois de pagar fiança de US$ 10 mil (R$ 17,5 mil) e ter o seu passaporte apreendidos.
Procurado pela Folha, o advogado de defesa da brasileira, Andrew Lankler, se recusou a comentar o caso e afirmou que a tesoureira não daria entrevistas.
Os promotores envolvidos na investigação também se negaram a falar, sob o argumento de que o processo ainda está em andamento.
Segundo comunicado divulgado na semana passada pela promotoria, Da Silva enganou o governo e o Signature Bank ao fraudar solicitações de 11 empréstimos feitos em nome da Igreja Universal.
Entre março de 2006 e outubro de 2008, de acordo com os promotores, a tesoureira declarou falsamente, em seis petições, ter feito reuniões em duas unidades da Universal de Nova York para que os fiéis aprovassem os empréstimos hipotecários.
Mas, diz a acusação, as reuniões nunca ocorreram. O destino do dinheiro ainda é alvo de investigação.
Da Silva é acusada de apropriação indébita, falsificação de documentos, declaração falsa e esquema fraudulento. As penas variam de 4 a 25 anos de prisão.
Na semana passada, a defesa argumentou que Da Silva não foi a beneficiária das transações, mas sim a Igreja Universal, que não é alvo do processo. A defesa afirmou também que ela cumpriu a maior parte das exigências legais para assegurar as hipotecas pedidas.
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