O pastor Wladimir da Silva Furtado, de Macapá (AP), terá de voltar para a cadeia se não conseguir fundo para o cheque de R$ 109 mil que deu como fiança à Justiça para ser solto na madrugada de sábado (13).
Furtado foi uma das 16 pessoas presas pela Polícia Federal sob a suspeita de desvio de verba do Ministério do Turismo.
O pastor teria participado de um esquema que deu sumiço de pelo menos R$ 2,5 milhões. Ele alega inocência.
Após ter sido libertado, Furtado pediu a fiéis de sua igreja, a Assembleia de Deus Casa de Oração Betel, e a amigos doações para cobrir o cheque. Até começo da tarde de hoje ele não tinha conseguido a soma suficiente. Seu advogado disse que ele ia se apresentar à Justiça.
À Polícia Federal, o pastor contou uma história pouco convincente. Disse que até ele ficou surpreso com a liberação da verba do ministério para a sua empresa, a Conectur (Cooperativa de Negócios e Consultoria Turística). Mas ainda assim ficou com o dinheiro para realizar “estudos” sobre turismo no Amapá – os quais nunca foram feitos.
O pastor já tinha problema na Justiça, onde há uma ação do Ministério Público cobrando-o a devolução de R$ 10 milhões. Furtado é acusado de ter desviado essa quantia da verba da merenda escolar de Ferreira Gomes (AP), cidade da qual foi prefeito, perdendo o mandato por causa dessa e outras irregularidades.
via Gritos de Alerta
Fonte: Paulo Lopes
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