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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Futuro da minoria religiosa no Nepal permanece incerto


Futuro da minoria religiosa no Nepal permanece incerto


Atual constituição expirou no dia 21 de agosto
A continuação da arbitragem com o partido maoísta, e com o congresso nepalês, sobre os detalhes de uma nova constituição também tem sido uma importante fonte de intranquilidade. Após dez anos de guerra civil, a atual constituição expirou no dia 21 de agosto.

Dizem os comentaristas que, se a constituição expirar e o Nepal for forçado a uma situação sem governo oficial, as circunstâncias poderão ser turbulentas. Também tem sido observado que, se a constituição não tiver sido feita e instaurada até 21 de agosto, o presidente do Nepal, Ram Baran Yadav, poderá estabelecer uma eleição para votar se o governo nepalês deverá ser conduzido pelo atual congresso ou pelo partido maoísta.

Enquanto isso, os cristãos nepaleses e outras minorias religiosas, muçulmanos e budistas, têm expressado temor por sua liberdade religiosa, que pode ser ainda mais impedida sob uma nova constituição ou sob um novo regime de governo.

Cristãos, muçulmanos e budistas no país de maioria hindu estabeleceram o Movimento de Projeção de Secularismo Inter-Religioso (IRSPM) para advogar que igrejas, mesquitas, monastérios e outras instituições não hindus sejam registradoas como corpos religiosos. Todos eles são considerados propriedade pessoal pelo governo nepalês e não estão isentos de impostos, como as instituições religiosas hindus.

“Quando o Nepal se tornou secular, em 2006, esperávamos receber nós também os mesmos benefícios. Nossas igrejas enfrentam litígios e fechamentos, porque o governo ainda se recusa a reconhecê-las como instituições religiosas”, disse o porta-voz da IRSPM, Charu Bahadur Gahatraj, que também é pastor.

Os adeptos do movimento estão instando com o governo para instaurar uma Comissão Religiosa e um Ato Religioso que observem os direitos de todas as organizações do país baseadas na fé, sendo detalhados na constituição que está por vir.

Com o prazo de 21 de agosto para a nova constituição, o IRSPM espera que as negociações não se estendam e que as propostas para tornar ilegal a conversão entre religiões sejam rejeitadas.


Fonte: Portas Abertas

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