O prelado fez estas declarações em uma carta enviada ao autor do livro Catecismo contra o Aborto, o padre David Francisquini.
Em sua carta, o arcebispo expressa ao sacerdote o desejo de que "muitas outras vozes se unam à sua para proclamar com coragem que a Lei de Deus está acima de qualquer lei humana".
Dom Cardoso Sobrinho indica logo que "é extremamente preocupante o silêncio de tantas pessoas - principalmente dos que exercem autoridade pública - diante desta tragédia que continua a acontecer, cada ano, no mundo inteiro".
Ele também denuncia que, anualmente, ocorre "a eliminação da vida de aproximadamente cinqüenta milhões de seres humanos inocentes e indefesos. O silêncio pode ser interpretado como aceitação tácita e pode constituir cumplicidade na prática do aborto".
Por isso, indica Dom Cardoso, "os cidadãos honestos não podem colaborar – através de seu voto democrático - nesta tragédia, agindo para conferir cargos públicos a candidatos que defendem o aborto, o divórcio e outras violações da Lei de Deus. Tais candidatos não podem representar os católicos ou cristãos ou qualquer cidadão honesto".
Finalmente, o prelado recorda o ensino do Catecismo da Igreja Católica, que no número 2270 estabelece que "A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida".
No dia 4 de março deste ano, o arcebispo excomungou os médicos e outros envolvidos que defenderam ou acompanharam o aborto em uma menina de nove anos. A garota estaria grávida de gêmeos e o pai das crianças seria o próprio padrasto, que abusava da menor.
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