o Ministério da Educação pretende distribuir em 6.000 escolas públicas do país.
O deputado João Campos (PSDB-GO) alegou que o ministro Haddad teria voltado atrás em sua promessa, decidindo distribuir o kit sem consultar os deputados evangélicos e católicos como havia prometido. Os deputados propuseram ainda, que haja uma CPI para investigar o Ministério da Educação.“Não se admite que um ministro minta para o parlamento e para a sociedade. Estamos propondo uma CPI para o Ministério da Educação, são vários os fatores como fraude do Enem e agora a produção de material para induzir nossos filhos utilizando a rede pública a serem homossexuais," disse.
Para aumentar a pressão caso o governo não retire o material de circulação, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), propôs que parlamentares cristãos endossem a convocação de Antonio Palocci, ministro-chefe da Casa Civil, para explicar no Congresso seu aumento patrimonial nos últimos quatro anos.
“Hoje em dia, o governo tem medo de convocar o Palocci para dar explicações sobre seu aumento patrimonial. Temos de sair e dizer que, caso o ministro da Educação não retire esse material e não cumpra o acordo para permitir a participação de parlamentares no conteúdo do kit, todos os deputados católicos e evangélicos vão assinar um documento para trazer o Palocci à Câmara,” afirmou.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, de 2006 a 2010, período em que foi deputado federal, o patrimônio do ministro da Casa Civil foi multiplicado por 20 - passando de R$ 375 mil para cerca de R$ 7,5 milhões.
O deputado federal Cândido Vaccarezza pediu, em contrapartida, para que não haja um movimento por parte dos parlamentares evangélicos. Ele disse que falou com a presidente Dilma Rousseff sobre o kit e com Haddad que informou que não há material com cena de sexo explícito no material do kit. "Quero pedir a bancada que não inicie nenhum movimento que não tenha objetivo claro."
Os parlamentares ressaltaram, que são contra a violência, mas consideram o conteúdo dos vídeos inadequado. “Não podemos deixar que uma minoria [a favor do kit] se sobreponha à maioria da população, para quem essa parte de orientação sexual e comportamento deve ser deixada para os pais, que sabem o melhor para os seus filhos,” afirmou o deputado Marcio Marinho (PRB-BA).
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