A tensão política e militar que vive a Guiné-Bissau após o golpe militar da última semana deixa o Brasil e outros países em alerta. Militares fecharam os espaços aéreo e marítimo, impedindo que qualquer cidadão, inclusive os estrangeiros, saiam do país da costa oeste africana.
De acordo com o Itamaraty, pelo menos 300 brasileiros estão na Guiné-Bissau. Porém, o número pode ser maior, já que muitos viajam sem comunicar a embaixada. Até a noite de ontem, segundo o Itamaraty, o Aeroporto de Bissau, capital do país, permanecia fechado.
Um grupo de 10 brasileiros, entre eles uma gaúcha, está em Bissau, em missão humanitária promovida pela igreja Assembleia de Deus. Natural de Uruguaiana, Estela Mônica Gimenez Falcão Martins, 33 anos, e seu marido, o catarinense Isaac Martins, 39 anos, viajaram para o país africano dia 8 de abril, onde ficariam até o último domingo, quando seguiriam para a Europa.
Géssica Falcão, irmã de Estela, conta que a família está apreensiva. O casal tem três filhos, de 13 anos, 11 e nove, que estão com a avó materna.
"A situação está se agravando a cada dia com o risco de guerra. Estão com acesso restrito à televisão, ao rádio e à internet, tem militares tomando as ruas e tiroteios", diz Géssica, repassando informações obtidas com a irmã, via MSN, na manhã de ontem.
Por e-mail, Estela relatou ao Jornal Zero Hora que o grupo está em um hotel, aguardando a liberação de um voo para Portugal:
"Não estamos com medo, só queremos sair. Fomos pegos de surpresa".
O golpe militar ocorreu a apenas duas semanas do segundo turno das eleições na Guiné-Bissau, marcado para 29 de abril. O primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior era o principal candidato na disputa presidencial. Com 48,97% dos votos no primeiro turno, em 18 de março, ele disputaria o segundo turno com Kumaba Yalá. Porém, na última quinta-feira, militares promoveram um golpe de Estado e prenderam o premier e o presidente interino, Raimundo Pereira. Informações do Jornal Correio da Manhã, de Portugal, indicam que um navio português foi enviado a Guiné-Bissau para buscar cidadãos estrangeiros.
Desde que deixou de ser colônia de Portugal, em 1974, Guiné-Bissau sofre com agitação política e por uma série de golpes militares.
Até ontem à noite, o Ministério das Relações Exteriores não havia definido o tipo de ação para atender aos brasileiros que se encontram na Guiné-Bissau. De acordo com a assessoria de imprensa do Itamaraty, a primeira providência foi fazer contato com os familiares no Brasil.
Fonte: Zero Hora
Foto: Diário Catarinense
De acordo com o Itamaraty, pelo menos 300 brasileiros estão na Guiné-Bissau. Porém, o número pode ser maior, já que muitos viajam sem comunicar a embaixada. Até a noite de ontem, segundo o Itamaraty, o Aeroporto de Bissau, capital do país, permanecia fechado.
Um grupo de 10 brasileiros, entre eles uma gaúcha, está em Bissau, em missão humanitária promovida pela igreja Assembleia de Deus. Natural de Uruguaiana, Estela Mônica Gimenez Falcão Martins, 33 anos, e seu marido, o catarinense Isaac Martins, 39 anos, viajaram para o país africano dia 8 de abril, onde ficariam até o último domingo, quando seguiriam para a Europa.
Géssica Falcão, irmã de Estela, conta que a família está apreensiva. O casal tem três filhos, de 13 anos, 11 e nove, que estão com a avó materna.
"A situação está se agravando a cada dia com o risco de guerra. Estão com acesso restrito à televisão, ao rádio e à internet, tem militares tomando as ruas e tiroteios", diz Géssica, repassando informações obtidas com a irmã, via MSN, na manhã de ontem.
Por e-mail, Estela relatou ao Jornal Zero Hora que o grupo está em um hotel, aguardando a liberação de um voo para Portugal:
"Não estamos com medo, só queremos sair. Fomos pegos de surpresa".
O golpe militar ocorreu a apenas duas semanas do segundo turno das eleições na Guiné-Bissau, marcado para 29 de abril. O primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior era o principal candidato na disputa presidencial. Com 48,97% dos votos no primeiro turno, em 18 de março, ele disputaria o segundo turno com Kumaba Yalá. Porém, na última quinta-feira, militares promoveram um golpe de Estado e prenderam o premier e o presidente interino, Raimundo Pereira. Informações do Jornal Correio da Manhã, de Portugal, indicam que um navio português foi enviado a Guiné-Bissau para buscar cidadãos estrangeiros.
Desde que deixou de ser colônia de Portugal, em 1974, Guiné-Bissau sofre com agitação política e por uma série de golpes militares.
Até ontem à noite, o Ministério das Relações Exteriores não havia definido o tipo de ação para atender aos brasileiros que se encontram na Guiné-Bissau. De acordo com a assessoria de imprensa do Itamaraty, a primeira providência foi fazer contato com os familiares no Brasil.
Fonte: Zero Hora
Foto: Diário Catarinense
Nenhum comentário:
Postar um comentário