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SOCIEDADE BÍBLICA


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Financial Times Apoia Atitude de Dilma no Combate à Corrupção


Com o título "Vassoura nova de Dilma", o editorial da edição de hoje (31/8) do Financial Times apoia os esforços da presidente Dilma Rousseff no combate à corrupção no Brasil.
De acordo com o periódico, o combate à corrupção no Brasil não depende apenas da troca de funcionários envolvidos em acusações, como vem fazendo a presidente Dilma Rousseff, mas requer também um combate à burocracia que dá margem à corrupção.
O jornal menciona a atitude relaxada que caracterizou os políticos brasileiros por muito tempo, e aprova a atitude de Dilma. Para o FT, isso é "mais um sinal de que ela está imprimindo a sua própria autoridade sobre o governo que herdou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
A publicação britânica cita dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de que o custo da corrupção no Brasil fica entre R$ 50 bilhões e R$ 84 bilhões por ano, ou cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB).
“Com os grandes projetos de infraestrutura em curso, como preparação para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, existe espaço para que os números aumentem, tanto que os ministérios do Turismo e dos Esportes estão envolvidos em denúncias”, avalia o jornal.
O editorial cita a necessidade de uma reforma tributária para “combater a burocracia excessiva que alimenta a corrupção”. A reforma seria necessária ainda para melhorar a competitividade da economia brasileira e poderia ajudar a evitar os efeitos negativos de uma possível queda nas cotações das commodities.
"A Sra. Rousseff sabe disso e, como muitos de seus antecessores, vem propondo uma reforma geral do sistema tributário. Ao contrário deles, ela precisa cumprir a promessa", diz o editorial.
Ainda no mesmo texto, Dilma tem a seu favor os bons índices de aprovação e a larga maioria no Congresso, suficiente para assimilar a saída de partidos menores da coalizão. Com isso, o jornal rebate o argumento de que a atitude inflexível da presidente possa prejudicar a governabilidade.
"Talvez mais importante, o milagre econômico brasileiro criou uma classe média crescente e vociferante, para quem combater a corrupção é uma questão importante", conclui o editorial.

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