Em Dourados (MS), um pastor evangélico está sendo acusado por um comerciante de agressão, onde a vítima seria o filho dele, um fiel menor de idade.
O caso teria ocorrido às 22 horas do dia 13 último e foi registrado no 1º DP (Distrito Policial) da Polícia Civil, oportunidade em que o delegado Sandro Márcio Pereira determinou a um escrivão para que fizesse a instauração de um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) para apurar a denúncia contra o pastor evangélico.
Vale ressaltar que o caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar da cidade, já que envolve um menor de idade.
O caso
De acordo com o B.O (Boletim de Ocorrência) de número 3604/2011, registrado às 15h30 do dia 16 de agosto pelo comerciante O.C, 44 anos, morador no Jardim Itália, pai da vítima, o estudante V.S.C, de 16 anos e conta com duas testemunhas no relato dos fatos na polícia.
Segundo o comerciante, o filho compareceu no templo da Igreja Sara Nossa Terra, que fica localizado na avenida Hayel Bon Faker, no Jardim Água Boa, para participar de um culto evangélico.
Durante a oração, o menor contou ao pai que passou mal, oportunidade em que foi levado para uma sala reservada, e no local passou a receber do pastor de nome “Ênio” fortes tapas contra o seu rosto.
Ainda segundo consta na ocorrência, o menor foi para a sua casa com o rosto avermelhado em razão das agressões sofridas, e bastante revoltado narrou os fatos ao pai.
Ao tomar conhecimento das agressões que o filho havia sido vítima supostamente por parte do pastor “Ênio”, o comerciante compareceu na delegacia e elaborou o registro da ocorrência para que os fatos fossem apurados de acordo com a lei.
O Delegado
Registrado o fato, o delegado Sandro Márcio Pereira, titular do 1º DP baixou portaria e encaminhou ao escrivão para que fosse instaurado um T.C.O (Termo Circunstanciado de Ocorrência) versando sobre a denuncia de vias de fatos que foi imputada ao acusado, “Ênio de tal”, e após devidamente formalizado, fosse remetido ao Juizado Especial Criminal de Dourados.
O delegado solicita também que fosse feitas diligências no intuito de identificar e qualificar o autor das supostas agressões, bem como convocá-lo para que comparecesse na delegacia para prestar declarações sobre as acusações imputadas contra ele.
O delegado pediu também para que as testemunhas e a vítima fossem interrogadas sobre as acusações que o comerciante fez contra o pastor evangélico.
Fonte: AgoraMS
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