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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pastor bate recorde de tatuagens. Assista vídeo oficial para o 'Iron Maiden'

Pastor bate recorde
 de tatuagens. Assista vídeo oficial para o 'Iron Maiden' Fanático, Marcos conta que colecionar CDs, DVDs, pôsteres e reportagens não eram suficientes para mostrar sua admiração pelo Iron Maiden.

- Tem fã que quer ter tudo da banda, eu queria levar para o caixão - conta o pastor, que fundou um fã-clube do grupo em 1995 e foi convidado para uma participação no documentário "Iron Maiden - Flight 666".

Oferta de R$ 36 milhões pela pele do pastor

A primeira tattoo foi feita em 1999. E ele não parou mais, tornando-se o homem com mais tatuagens de uma única banda no mundo todo. Uma empresa japonesa chegou a oferecer R$ 36 milhões por sua pele, que seria exposta em convenções. Mas, ele conta, uma visão mudou sua vida, no dia 10 de abril de 2005.

- Eram 4h, e Jesus surgiu para mim como o sol do meio-dia. Ele me disse que eu só havia chegado àquele ponto porque Ele havia permitido, mas que, a partir daquele momento, eu deveria pregar a Palavra - diz Marcos, afirmando que oito tatuagens desapareceram das suas mãos.

Pastor gastou R$ 50 mil em suas tatuagens

A primeira das 172 tatuagens foi feita em 1999 .Com mais de 90% do corpo coberto por tatuagens, Marcos diz que não é possível removê-las. Por isso, ele resolveu assumi-las para se aproximar dos jovens e evangelizar: além de ministrar cultos, o pastor dá palestras até em outros países e já virou atração de programas de TV.

- Aconselho os jovens a não se tatuarem. Eu, se eu tivesse conhecido a Palavra, não teria feito. A Bíblia diz que não é bom que o corpo seja marcado - explica o pastor, dizendo não sofrer preconceito pelo visual diferente.

Marcos, que batizou seus dois filhos como James Alef (referência ao vocalista do Metallica) e Steve Harris (mesmo nome do fundador do Iron Maiden), diz que continua gostando de rock, mas hoje é bem mais moderado. E só se arrepende do dinheiro gasto na empreitada: cerca de R$ 50 mil.

- Tudo nessa vida vale a pena, mas o objetivo é morrer com Cristo - afirma o pastor.

Assista o vídeo para o filme do Iron Maiden:



White metal

À primeira vista pode parecer estranho, mas a aproximação entre o rock pesado e os movimentos cristãos não é novidade. Não fosse pelas letras de louvor a Jesus, a banda australiana de white metal Mortification poderia ser facilmente confundida com o Sepultura. No Brasil, há bandas de rock evangélicas como a Oficina G3 e uma igreja dedicada especialmente a acolher tatuados, roqueiros e surfistas convertidos, a Bola de Neve Church.

Até o performático Alice Cooper, um dos pioneiros em levar o horror aos palcos, investiu recentemente parte de seu dinheiro na construção de um centro cristão de reabilitação de jovens na cidade de Phoenix, no Arizona. "A maldição só existe quando você acredita nela", defende Motolo, que entre as marcas no corpo tem inscrições de 666 - "o número da Besta" -, diversas versões do monstro Eddie, o mascote do Iron Maiden, e algumas imagens de guerra e mutilação que fariam arrepiar os cabelos de fiéis mais ortodoxos. "Eu não acredito que nada que eu tenha venha me prejudicar de alguma forma. A Bíblia fala que nenhuma condenação existe quando a pessoa encontra Cristo. Por isso que você vê muito ex-matador, ex-traficante ou ex-roqueiro que vira pastor. Há algum tempo um grande líder dos Carecas do Subúrbio [tradicional gangue paulista de neonazistas] voltou para a igreja", afirma.



Com informações Expresso / Extra / G1 / Youtube

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