OUÇA DIARIAMENTE GRITOS DE ALERTA

SOCIEDADE BÍBLICA


quinta-feira, 14 de abril de 2011

RADICALISMO ISLÂMICO - Sobrinho afirma que atirador tinha um orientador espiritual

 

Na foto do MSN, o atirador está de barba 
Um sobrinho de Wellington Menezes de Oliveira (foto), 23, o atirador do Realengo, afirmou que o seu tio tinha um orientador espiritual sobre o qual fazia referência em e-mails.

“Os e-mails que ele me mandava eram muito grandes. Muitas das vezes eu não lia tudo, mas lembro de alguns em que falava que tinha um cara [o orientador]”, disse o sobrinho ao Jornal Nacional.

O sobrinho, cujo nome é mantido em sigilo, prestou ontem à noite depoimento à delegada Elen Sardenberg, titular da Delegacia de Combates aos Crimes de Informática do Rio, a quem entregou os e-mails para que a polícia verifique “quem era esse cara que dava conselhos para ele”.

Pelos manuscritos e publicações (incluindo a Bíblia) encontrados na casa do atirador, ele sofria de uma demência religiosa que se nutria do cristianismo da Testemunhas de Jeová e do islamismo extremado, com fixação pelo terrorismo. 

Em um manuscrito, afirmou estar fora do “grupo” [islâmico]. “Mas faço todos os dias a minha oração do meio dia, que é a do reconhecimento a Deus, e as outras cinco que são da dedicação a Deus e umas quatro horas do dia passo lendo o Alcorão. Não tenho o livro, porque ficou com o grupo, mas partes que eu copiei para mim. E o resto do tempo eu fico meditando o lido e, algumas vezes, meditando no 11 de setembro".

Nos papéis apreendidos em sua casa, cita dois nomes, Abdul e Phillip.

Oliveira era uma espécie de “cristão islâmico”. Aparentemente, conseguia conciliar Jesus com Maomé.  Ele estudava o Alcorão, mas em sua carta de suicida fez referência à vinda de Cristo.  

Frequentou um templo da TJs, de acordo com manuscrito dele e com um ex-fiel dessa religião, e, depois, uma mesquita do centro do Rio, segundo o sobrinho.

Sami Isbelle, diretor da Sociedade Beneficente Muçulmana, disse que o nome de Oliveira não consta de seus arquivos. “Ele nunca visitou nem frequentou esta mesquita do Rio.”

Antônio Marcos Oliveira, superintendente do Circuito Rio de Janeiro-07 da Testemunhas de Jeová, reconheceu que o atirador tinha frequentado um templo da religião, mas até o início da adolescência dele. Na versão do ex-fiel, o atirador foi expulso da TJs em 2008 ou início de 2009, quando estava com 20 anos, por discordar do dirigente na época do templo.

A polícia obteve da Justiça a quebra de sigilo eletrônico de Oliveira para investigar quem seria orientador espiritual e outros contatos e se algum deles tem ligação com o terrorismo islâmico.

Na foto de seu perfil do MSN, o atirador está de barba comprida e usa o nome de “Wellington Treze”. Esse número seria uma referência a uma organização terrorista. Constam como seus contatos no comunicador pelo menos seis pessoas. Ele teria cortado a barba dois dias antes de invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira e matar 12 estudantes e ferir mais de dez.

Consultor sobre o Alcorão


Com informação do Jornal Nacional e do arquivo deste blog.

Nenhum comentário: