O Tribunal Administrativo do Egito reconheceu que “testes de virgindade” foram feitos em mulheres presas durante protestos contra o ditador Hosni Mubarak. Segundo informações divulgadas por agências internacionais de notícias, além de reconhecer, a Corte teria “ordenado o fim da prática”, após meses de polêmicas, nesta terça-feira os ativistas de direitos humanos conseguiram essa vitória importante.
Os casos de abusos cometidos contra mulheres presas foram denunciados em todo o mundo. As mulheres egípcias não desistiram da luta e se mantiveram firmes apesar de todas as violências.
A ativista Samira Ibrahim (foto), uma das mulheres violentadas, moveu ação contra o Conselho Supremo das Forças Armadas, entidade que comanda o Egito desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro. Samira se tornou símbolo do movimento contra “os testes de virgindade” ao revelar que foi uma das vítimas da prática.
Ação resultou na decisão contra os “testes de virgindade”, mas ela foi certamente influenciada pelas mobilizações massivas da população egípcia que se mantém mobilizada, inclusive mulheres, protestando contra o novo governo.

via GRITOS DE ALERTA