Oito líderes cristãos de Laos foram presos por se reuniram com cerca de 200 membros da igreja para uma celebração de Natal. É costume dos cristãos desse país asiático realizarem as celebrações de Natal antes ou depois de 25 de dezembro, a fim de evitar chamar a atenção das autoridades.
A organização Human Rights Watch para a Liberdade Religiosa de Laos (HRWLRF) informou que os líderes tinham garantido a permissão para o evento da última sexta-feira (16) ao chefe da aldeia Boukham, o qual inclusive foi convidado a participar. Ele ficou para a ceia de Natal, mas saiu antes do sermão começar. Depois do sermão, após nove horas, as forças de segurança da aldeia entraram no edifício, isolaram oito líderes e os levaram para a sede do governo Boukham, onde foram detidos sem acusação.
Quatro dos detidos foram colocados em algemas, enquanto os outros quatro foram deixados sem restrições. Membros da família foram autorizados a levar cobertores e outras disposições para os detentos, mas não receberam explicação para sua prisão, de acordo com HRWLRF.
"Enquanto estiverem detidos sem acusações formais, é bastante claro que eles foram presos por reunir as pessoas para o culto", disse um porta-voz do Ministério.
O vice-presidente da Igreja Evangélica em Laos (LEC), o único grupo protestante reconhecido pelo governo, chegou a implorar para a liberação dos detentos, mas seus esforços foram infrutíferos.
O conteúdo das discussões entre líderes da aldeia e da polícia do sub-distrito permanece desconhecida.
No dia seguinte, representantes do Ministério conseguiu negociar a libertação de um dos detidos, que atende pelo nome único de Kingnamosorn, depois de pagar uma multa de 1 milhão de kip (U$ 123) para o chefe da aldeia. Para se ter uma idéia do valor, o salário médio mensal de um trabalhador não qualificado na província não passa de U$ 40.
As prisões dos líderes da igreja foram confirmadas por outra fonte que preferiu não citar o nome.
A organização Human Rights Watch para a Liberdade Religiosa de Laos (HRWLRF) informou que os líderes tinham garantido a permissão para o evento da última sexta-feira (16) ao chefe da aldeia Boukham, o qual inclusive foi convidado a participar. Ele ficou para a ceia de Natal, mas saiu antes do sermão começar. Depois do sermão, após nove horas, as forças de segurança da aldeia entraram no edifício, isolaram oito líderes e os levaram para a sede do governo Boukham, onde foram detidos sem acusação.
Quatro dos detidos foram colocados em algemas, enquanto os outros quatro foram deixados sem restrições. Membros da família foram autorizados a levar cobertores e outras disposições para os detentos, mas não receberam explicação para sua prisão, de acordo com HRWLRF.
"Enquanto estiverem detidos sem acusações formais, é bastante claro que eles foram presos por reunir as pessoas para o culto", disse um porta-voz do Ministério.
O vice-presidente da Igreja Evangélica em Laos (LEC), o único grupo protestante reconhecido pelo governo, chegou a implorar para a liberação dos detentos, mas seus esforços foram infrutíferos.
O conteúdo das discussões entre líderes da aldeia e da polícia do sub-distrito permanece desconhecida.
No dia seguinte, representantes do Ministério conseguiu negociar a libertação de um dos detidos, que atende pelo nome único de Kingnamosorn, depois de pagar uma multa de 1 milhão de kip (U$ 123) para o chefe da aldeia. Para se ter uma idéia do valor, o salário médio mensal de um trabalhador não qualificado na província não passa de U$ 40.
As prisões dos líderes da igreja foram confirmadas por outra fonte que preferiu não citar o nome.
Fonte: Charisma News/Redação CPADNews
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