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SOCIEDADE BÍBLICA


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

WIKILEAKS E O BUNKER DOS PIRATAS SUECOS

O bunker, os servidores e a turma do Wikileaks operando
O portal da revista Veja publicou neste domingo uma matéria revelando que os documentos que estão sendo vazados pelo internet estão hospedados num grande data center localizado em Estocolmo, que pertende à empresa denominada Bahnhof. Trata-se de um verdadeiro bunker construído durante a guerra fria. Ilustro como fotos que podem ser vistas em ângulo de 360°. Acrescento, entretanto conforme está acima, um vídeo do portal sueco TV 4Play, mostrando uma reportagem realizada dentro do próprio bunker. Após o texto do portal da Veja, faço uma rápida análise que pode acrescentar algumas informações que deveriam ser melhor apuradas pela revista Veja, que possui excelente estrutura de cobertura jornalística. O texto de Veja, como vocês podem constatar explora apenas o aspecto futurístico desse data center que se transformou em notícia depois que passou a abrigar os 250 mil documentos referentes ao 'cables' das embaixadas americanas que Wikileaks está vazando a conta-gotas. Fazendo uma pesquisa na internet descobri algumas coisas interessantes e com viés de mistério. Leiam o que está no site da Veja. Na sequência comento:

Parece o cenário de um filme de James Bond - e, pelo que se ouviu sobre o WikiLeaks nas últimas semanas, isso não é coincidência. O site que provocou um terremoto nas relações internacionais ao revelar milhares de documentos sigilosos da diplomacia americana está abrigado num bunker construído nos tempos da Guerra Fria. Tudo para proteger os arquivos de conteúdo explosivo obtidos pela equipe do polêmico Julian Assange. Nas imagens abaixo - que o site de VEJA revela com exclusividade - é possível fazer um passeio virtual pelo local onde estão os servidores do WikiLeaks (na primeira foto) e pela sala onde os responsáveis pelo site trabalham. O bunker, capaz de resistir até a um ataque com bomba nuclear, fica 30 metros abaixo da cidade de Estocolmo, na Suécia. Foi escavado numa montanha e possui uma só entrada, protegida por uma porta metálica de meio metro de espessura. Pertencente a uma empresa chamada Bahnhof, o bunker tem geradores de energia retirados de antigos submarinos alemães. A seguir, as fotos em 360º do esconderijo.

MEU COMENTÁRIO: Ainda não consegui saber quem construiu essa caverna no subsolo de Estocolmo. É uma construção que tem em mira a segurança contra eventual bombardeio atômico e provavelmente foi edificada pelo Estado sueco, suponho. A Bahnhof, a empresa que possui o data center dentro dessa enorme caverna escavada em rocha foi fundada em 1994 pelo empresário, escritor, ativista e blogueiro Oscar Swartz que se desligou da empresa em 2004. Em 2005 começou a editar o blog Texplorer, voltado à tecnologia, compartilhamento de arquivos e questões relativas à propriedade intelectual. No blog, Oscar Swartz fala muito sobre o WikiLeaks e se diz feliz pelo fato de que a Bahnhof mantém a tradição de liberdade da internet pelo fato de hospedar o site de Assange.

Ocorre, como já afirmei aqui no blog, que o WikiLeaks é, a rigor, um site que estimula à prática de crime de espionagem, já que disponibiliza ferramenta com a segurança da criptografia para que qualquer pessoa que faça a postagem de arquivos de qualquer natureza, dentre eles aqueles que podem ser considerados sigilosos por envolver informações que tratam da segurança dos cidadãos de um país. A verdade é que o site acolhe um ato criminoso.

Segundo consta, Jon Karlung, o Presidente da Bahnhof, ao ser entrevistado pela imprensa sobre o fato do site WikiLeaks estar hospedado em sua empresa, alegou que se trata apenas de um cliente como outro qualquer.
Aqui surge a indagação: quem financia o WikiLeaks?, já que hospedagem em data center com o nível de sofisticação do Bahnhof custa dinheiro.

Outro detalhe que já reportado pela imprensa é que o WikiLeaks não constitui nenhuma empresa do ponto de vista legal. A empresa seria o próprio australiano Julian Assange, que agora está preso em Londres em virtude de acusação de crime sexual cometido na Suécia para onde deverá ser deportado.

Surge outra indagação: por que Assange vivia na Suécia? Pelo que está no noticiário diluído em vários sites da internet WikiLeaks pode não ser uma empresa constituída oficialmente e pelas leis que regem a atividade empresarial, mas está amparada por um novo tipo de organização que surge a partir da internet e que não necessita, objetivamente, de qualquer sede e endereço.

Notem que esse novo tipo de atividade une seus associados através da grande nuvem de computadores, embora haja necessidade, justamente por razões de segurança, da existência dos data center, empresas que hospedam sites e outras que oferecem serviço de back-up, isto é, o mecanismo para evitar a perda de dados de um sistema de informação.

O que não deixa também ser estranho e que está assinalado na matéria do portal da revista Veja é o fato de que o bunker que abriga a Bahnhof possui geradores de energia que foram retirados de antigos sumarinos alemães.

Outro fato: Bahnhof, o nome da empresa sueca é grafado em alemão e quer dizer "estação" (estação de trem, por exemplo).

Todos esses pequenos (ou grandes?) mistérios desaguam num ponto que fica evidente: o domínio do pensamento politicamente correto que assola o mundo neste século XXI e que tem na Europa aquilo que se poderia denominar seu quartel-general.

O fundador da Bahnhof, o empresário-ativista Oscar Swartz do qual falo no início deste texto, é membro do recém criado "Partido Pirata" que postula uma legislação global que permita a emergência da sociedade da informação. Ideologicamente pretende situar-se fora do espectro direita-esquerda. Defende a privacidade dos cidadãos e a transparência total das atividades estatais. Tem viés libertário apenas num sentido: coloca-se contra as leis anti-terror criadas pelas nações democráticas para a defesa de seus cidadãos mas parece não se incomodar com as nações totalitárias islâmicas que avançam com extraordinária desenvoltura contra o mundo Ocidental.

Curioso é que essa gente 'descolada' e dita 'libertária' deseja a flexibilidade da legislação dos países democráticos, enquanto as ditaduras islâmicas fazem explodir homens-bomba, como ocorreu neste sábado em pleno centro de Estocolmo, justamente a capital da Suécia!, concidentemente em cima do bunker que abriga a agora famosa Bahnhoff e os arquivos do WikiLeaks!

Há também um forte movimento na Suécia denominado em sueco Piratebyran, ou seja, Bureau Pirata que defende a quebra da propriedade intelectual e que sofre oposição do Anti-Piratebyran. Recentemente a Banhoff foi investigada pela polícia sueca por causa de problemas ligados a direitos autorais.

Como vocês podem observar por trás do WikiLeaks parece haver uma poderosa rede de apoio internacional e que conta com a simpatia de todas as correntes que professam o pensamento politicamente correto, que são basicamente antiamericanas e antissemitas. Não custa lembrar que logo que surgiram os primeiros vazamentos do WikiLeaks, o seu 'proprietário' Julian Assange foi destaque no portal da Al Jazeera, a rede internacional de televisão islâmica, conforme noticiei aqui no blog. E foi a Al Jazeera que noticiou que o Equador, do tirano Rafael Correa estaria pronto a receber Assange como refugiado. Alguns dias depois o governo boliviano de Evo Morales abriu espaço para os vazamentos do Wikileaks no portal do próprio governo.

Para concluir: o affaire WikiLeaks é apenas a ponta do iceberg do tenebroso ativismo politicamente correto que já possui representação política oficial, haja vista que o Partido Pirata da Suécia tem representação no Parlamento. Esse ativismo político que se coloca acima daquilo que a filosofia política clássica conceitua como esquerda e direita, goza da indisfarçável simpatia das tiranias e do terrorismo que vêem de camarote os valores da civilização ocidental serem estraçalhados, pasmem, pelos próprios cidadãos beneficiários da liberdade e da democracia do Ocidente.

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