Ele voltou a ligar o ex-ministro da Educação ao chamado "kit gay"--material que seria distribuído em escolas para combater preconceito contra homossexuais.
"Nós [religiosos] vamos derrotar o Haddad e qualquer um que acredite em 'kit gay' e aborto", disse Malta, que integra a bancada evangélica.
Folhapress |
Fernando Haddad, pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, e o senador Magno Malta (PR-ES) |
Malta o acusou de pregar uma batalha ideológica contra evangélicos que têm a "visão do mundo controlada por pastores de televisão".
Anteontem, da tribuna do Senado, chamou o ministro de "safado", "mentiroso", "cara de pau" e "camaleão". Ainda recomendou que ele lavasse a boca com álcool antes de falar dos evangélicos.
Em palestra no fórum, o ministro disse que o Estado deve fazer uma "disputa ideológica" pela chamada nova classe média, que estaria "à mercê da ideologia disseminada pelos meios de comunicação" e "hegemonizada por setores conservadores".
"Lembro aqui, sem nenhum preconceito, o papel da hegemonia das igrejas evangélicas, das seitas pentecostais, que são a grande presença para esse público que está emergindo", afirmou.
O petista disse ter sido mal compreendido. "De maneira alguma ataquei os companheiros evangélicos. O que fiz foi uma constatação política que, de fato, quem tem presença na periferia do Brasil, quem fala para as classes sobretudo C, D e E, são as igrejas evangélicas."
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