País está no 14º lugar no ranking da lista mundial onde a perseguição aos cristãos é mais severa
Há informações conflitantes sobre mudanças no clima espiritual no Butão, que está no 14º lugar no ranking da lista mundial da Portas Abertas. A lista é uma compilação dos 50 países onde a perseguição aos cristãos é mais severa. Neste caso, é uma fé em particular que está sendo atingida.
Embora a constituição do Butão estabeleça que o budismo seja a “herança espiritual” do país, Lee Young, do Palavras de Esperança, diz: “É um dos poucos países no mundo onde se diz que não há mesquitas, templos hindus, igrejas cristãs ou sinagogas judaicas abertas”.
Por outro lado, depois de 100 anos de governo de monarquia absoluta, as primeiras eleições aconteceram em 2008 e o Butão emergiu como democracia parlamentar.
Agora, o governo exige uma licença para a construção de prédios religiosos, o que parece ser uma dica de que esses prédios serão aprovados. Alguns órgãos de defesa e direitos da liberdade religiosa alegam que essas licenças são uma maneira de ocultar a realidade, fortalecendo a ideia de que o cristianismo ainda estaria na “lista negra”.
Young concorda: “Embora seja tecnicamente ilegal ser um cristão abertamente, o número de cristãos no Butão está claramente crescendo e eles estão se reunindo secretamente nas casas dos companheiros”.
A Compass Direct News emitiu um relatório, no começo do ano, que indica possibilidades de mudanças. Young explica que "alguns acreditam que o governo pode estar bem perto - talvez no final do ano - de oficialmente reconhecer um grupo cristão. Isso seria um marco no governo do Butão e o país faria uma declaração aberta, para que o cristianismo fosse permitido”.
Ao mesmo tempo, o movimento nesse sentido pode ficar parado por seis meses. Entretanto parece que alguns movimentos em direção à liberdade, como o evangelismo, ainda são proibidos no país. É onde o rádio entra. O rádio tem tido um papel significativo em fazer a presença do cristianismo no Butão ser sentida, pois o país está fechado para atividades cristãs por todos os lados.
Falado em dzongkha, a língua oficial do Butão, um programa de 15 minutos acontece três dias por semana, incluindo tópicos sobre saúde e música, além de uma mensagem cristã. O programa não apenas encoraja os cristãos, mas também leva mensagens aos que estão buscando respostas.
Eles estão respondendo também, embora Young note que, “com um futuro previsível, os butaneses que se tornam cristãos têm tido a tendência de se manter discretos.”
O que é estimulante é que "pessoas abertamente acreditam que o governo está bem ciente dessas casas onde tem havido encontros cristãos e escolheu não interferir, nem tentar impedir a atividade deles”, diz Young.
Embora a atmosfera pareça mais livre, Young diz que "a questão do evangelismo ainda é uma questão delicada."
Fonte: Portas Abertas
Embora a constituição do Butão estabeleça que o budismo seja a “herança espiritual” do país, Lee Young, do Palavras de Esperança, diz: “É um dos poucos países no mundo onde se diz que não há mesquitas, templos hindus, igrejas cristãs ou sinagogas judaicas abertas”.
Por outro lado, depois de 100 anos de governo de monarquia absoluta, as primeiras eleições aconteceram em 2008 e o Butão emergiu como democracia parlamentar.
Agora, o governo exige uma licença para a construção de prédios religiosos, o que parece ser uma dica de que esses prédios serão aprovados. Alguns órgãos de defesa e direitos da liberdade religiosa alegam que essas licenças são uma maneira de ocultar a realidade, fortalecendo a ideia de que o cristianismo ainda estaria na “lista negra”.
Young concorda: “Embora seja tecnicamente ilegal ser um cristão abertamente, o número de cristãos no Butão está claramente crescendo e eles estão se reunindo secretamente nas casas dos companheiros”.
A Compass Direct News emitiu um relatório, no começo do ano, que indica possibilidades de mudanças. Young explica que "alguns acreditam que o governo pode estar bem perto - talvez no final do ano - de oficialmente reconhecer um grupo cristão. Isso seria um marco no governo do Butão e o país faria uma declaração aberta, para que o cristianismo fosse permitido”.
Ao mesmo tempo, o movimento nesse sentido pode ficar parado por seis meses. Entretanto parece que alguns movimentos em direção à liberdade, como o evangelismo, ainda são proibidos no país. É onde o rádio entra. O rádio tem tido um papel significativo em fazer a presença do cristianismo no Butão ser sentida, pois o país está fechado para atividades cristãs por todos os lados.
Falado em dzongkha, a língua oficial do Butão, um programa de 15 minutos acontece três dias por semana, incluindo tópicos sobre saúde e música, além de uma mensagem cristã. O programa não apenas encoraja os cristãos, mas também leva mensagens aos que estão buscando respostas.
Eles estão respondendo também, embora Young note que, “com um futuro previsível, os butaneses que se tornam cristãos têm tido a tendência de se manter discretos.”
O que é estimulante é que "pessoas abertamente acreditam que o governo está bem ciente dessas casas onde tem havido encontros cristãos e escolheu não interferir, nem tentar impedir a atividade deles”, diz Young.
Embora a atmosfera pareça mais livre, Young diz que "a questão do evangelismo ainda é uma questão delicada."
Fonte: Portas Abertas
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