Depois de 10 anos como vereador de São Paulo, Carlos Alberto Bezerra será empossado nessa terça-feira, dia 15, às 15h, na Assembleia Legislativa para o cargo de deputado estadual. Após ser apontado como o vereador evangélico mais votado do país, em 2008, o parlamentar e pastor saiu das urnas, em 2010, com mais de 100 mil votos e tornou-se também o deputado estadual evangélico com mais eleitores entre os paulistanos.
“Hoje, dou início a uma nova fase. Minha responsabilidade como político e como cristão aumentou. Há um novo trabalho a ser feito, diferente e ampliado, mas os valores inegociáveis que norteiam minha fé continuam os mesmos de quando ingressei na vida pública, em 2000. É por causa deles que posso reafirmar meus compromissos éticos, de justiça e de combate a toda forma de opressão que sempre inspiraram meus mandatos”, afirmou o agora deputado.
Em seu primeiro mês na Assembleia, Bezerra já deverá propor a extensão do Programa Mãe Paulistana – fruto de lei criada por ele ainda na Câmara – para todo o Estado, além de dar ênfase à garantia dos direitos da infância e da adolescência e a questões de desenvolvimento sustentável, temas aos quais já se dedicou como vereador.
Leis de grande impacto
Desde que ingressou na vida pública, em 2000, Bezerra apresentou cerca de 150 projetos e liderou a bancada do PSDB por três vezes – é ele o parlamentar que por mais tempo ocupou o posto na última década.
Ele é autor da lei que criou o Programa Mãe Paulistana, principal política para saúde da mulher da capital paulista; e do Programa de Combate à Violência Infanto-Juvenil, que está protegendo cerca de 150 mil crianças contra a pedofilia e os maus-tratos.
Relator da CPI da Pedofilia em 2009, o deputado estadual ainda estruturou o 1º Observatório da Infância de SP. Também são projetos seus o veto à distribuição de sacolinhas plásticas no comércio paulistano e a elevação em quase 1000% da multa aos bares que venderem bebidas alcoólicas a adolescentes.
Antes da política, o serviço voluntário
Antes mesmo de se candidatar pela primeira vez, Carlos Alberto Bezerra já conhecia de perto a realidade das periferias. Médico ginecologista e obstetra, ele trabalhou por mais de dez anos em ambulatórios e hospitais da rede pública de saúde de São Paulo e exerceu a medicina voluntariamente, levando atendimento ginecológico gratuito a mulheres de regiões pobres da cidade.
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