Embora evasivo nas respostas, o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, sinalizou que pode agregar o combate à homofobia na plataforma de campanha.
O ex-ministro recebeu um plano de propostas da militância gay do partido, apresentado durante uma reunião na quinta-feira, e que pede até a adoção de um kit anti-homofobia nas escolas. O material, criado por uma ONG na gestão de Haddad no Ministério da Educação, ainda gera polêmicas para o petista, especialmente na costura de alianças com alguns grupos religiosos, avessos ao tema. "Nós devemos lutar para que a comunidade LGBT tenha seus direitos assegurados. Que toda a forma de violência seja repudiada. Me parece ser uma direção muito correta", declarou Haddad. Além disso, o petista negou dificuldade em lidar, de um lado, com as demandas do núcleo LGBT do partido, e do outro, com as exigências das lideranças religiosas conservadoras, que repudiam o assunto. "A militância concorda que a grande maioria das lideranças religiosas deplora a violência e todo tipo de preconceito, todo tipo de intolerância, e que, portanto, é um sinal claro e evidente de que as agendas não são incompatíveis", afirmou. As propostas apresentadas na reunião pregam o combate à homofobia em cinco eixos da administração: educação, cultura, saúde, transporte e trabalho. Em educação, por exemplo, o grupo sugere a adoção do kit gay - como ficou conhecido o material do MEC. Fonte: A Tarde on-line |
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segunda-feira, 28 de maio de 2012
Campanha de Haddad pode incluir combate à homofobia
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