De acordo com dados do IFGF (Índice Firjan de Gestão Financeira), que tem como objetivo estimular a cultura da responsabilidade administrativa, Jaguariúna foi avaliada e recebeu conceito “C”, classificando a cidade como em “dificuldade”. Vale dizer que isto corresponde a colocar o município no mesmo patamar de cidades tradicionalmente com problemas financeiros, ocupando neste último ranking a 2355ª posição nacional.
Até 2008, a avaliação do município era conceito “B” e tinha uma gestão considerada excelente pelos dados da pesquisa ficando com a 1121ª nacional e em 2009 já apresentou queda ficando com a 1453ª posição. Na RMC (Região Metropolitana de Campinas) a cidade ficou com a 13ª colocação, à frente apenas de cidades como Pedreira, Americana, Santo Antônio de Posse, Nova Odessa, Sumaré e Vinhedo. Considerando-se o orçamento municipal de R$ 180.000.000,00, com uma população bem inferior a algumas das cidades acima mencionadas, com uma renda per capita em torno de R$ 4 mil, o fato remete a questionar que tipo de administração ocupa hoje a prefeitura.
O indicador considera cinco quesitos básicos para pontuar os municípios. São eles, receita própria, gastos com pessoal, liquidez, custo da dívida e investimentos e essa última categoria recebeu nota “D” com 0,3474 pontos, sendo considerada “gestão crítica”. Em 2008, três desses quesitos (gastos com pessoal, investimentos e custo da dívida) receberam nota máxima e conceito “A”. Cada aspecto é calculado para obter uma média de 0 a 1 e quanto mais próximo de 1, melhor.
Esses dados comprovam a queda livre da qualidade de vida da cidade, fator que já foi comprovado há alguns meses pelo próprio Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) quando classificou Jaguariúna como a 235ª cidade no ranking de qualidade de vida, tirando-a da lista dos 10 melhores municípios do Brasil. Em 2008 (ano base 2006), a cidade foi considerada a 3ª melhor do País.
TRIBUNA DE JAGUARIÚNA
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