Mais de 300 ônibus trouxeram evangélicos para curtir os shows gospel.
Em
trio, pastor Silas Malafaia critica projeto de lei que criminaliza
homofobia.
A Marcha para Jesus do Rio de Janeiro começou às
14h40 deste sábado, com sete
trios elétricos e milhares de fiéis percorrendo ruas e avenidas do Centro da
cidade. O percurso começou na Central do Brasil e se estende até a
Cinelândia.
Neste ano, de acordo com o pastor Silas Malafaia, a marcha ressalta os temas:
as liberdades de expressão e religiosa, a vida e a família tradicional.Segundo a Polícia Militar, cerca de 100 mil pessoas compareceram ao evento.
Marcha para Jesus reuniu milhares de fiéis no
Centro do Rio (Foto: Alexandre Durão/ G1)
Os fiéis e os trios, onde se apresentam diversos cantores e grupos
evangélicos, percorrem as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, além da Praça
Mahatma Gandhi, na Cinelândia. No início da festa gospel houve chuva de papel
picado e explosão de fogos de artifício.
Este ano, de acordo com organizadores, mais de 300
ônibus trouxeram evangélicos de vários bairros do Rio, da Baixada Fluminense
e das regiões dos Lagos e Serrana.
Discurso e
oraçõesAo longo do trajeto, um grito cantado por milhares de fiéis ecoou no Centro do Rio: “Governador, autoridades, é Jesus Cristo quem comanda essa cidade". Durante o percurso, membros de igrejas evangélicas fizeram discursos contra a corrupção, adultério, pedofilia e prostituição.
Na chegada à Cinelândia, o pastor Silas Malafaia criticou o Projeto de Lei 122, que criminaliza atos discriminatórios contra homossexuais. Apesar de ser contrário ao projeto que tramita no Congresso Nacional, o pastor enfatizou que “não tem nada contra a prática do homossexualismo” e que “cada um segue o que quer ser".
“A marcha está fazendo um protesto contra a PL 122, a dita lei da homofobia, mas que, para nós é uma lei do privilégio. É uma lei para botar mordaça na sociedade para ninguém expressar opinião contra os homossexuais. Esse projeto de lei fere a constituição afirmando que, se um homossexual se sentir constrangido, filosoficamente ou ideologicamente, pode levar a pessoa que o constrangeu a pegar cinco anos de cadeia”, falou Malafaia.
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