Eleições 2012: Fernando Haddad pode receber apoio de grandes igrejas de São Paulo
Marco Feliciano não aceita tal proposta e disse que os membros dessas igrejas precisam saber que seus votos foram trocados
Fernando Haddad está deixando o Ministério da Educação para poder concorrer ao cargo de prefeito de São Paulo nas eleições de 2012, o que chama atenção é que o PSD de Kassab tem muitos políticos evangélicos como Marco Feliciano e Marcelo Aguiar que são deputados federais que durante o ano de 2011 se moveram contra um dos projetos mais audaciosos de Haddad, o chamado “kit gay” que seria distribuído nas escolas públicas.
A reportagem do Gospel Prime conversou com o deputado federal Marco Feliciano para saber o que ele pensa sobre esse possível apoio de evangélicos ao Ministro da Educação. Apesar de ser do partido PSD o pastor não concorda com aliança e se diz preocupado com a eleição de Haddad.
“Eu não sossegarei até que tenha na porta de todas estas tais igrejas um informativo dizendo que a liderança foi corrompida e trocou favores pelo tal apoio”, disse ele.
A troca desse apoio seria colocar o secretário de Educação, Alexandre Schneider (PSD) como candidato a vice-prefeito. O site divulgou que Kassab já se reuniu com o ex-presidente Lula e já teria ligado para Haddad para sugerir o trato.
Feliciano também critica Haddad na condição de ministro e diz que ele pode ser o pior prefeito que São Paulo já teve. “Fernando Haddad já mostrou a que veio, foi o pior Ministro da Educação que o Brasil já teve, e será se for efetivada sua candidatura e vir a vencer, o pior prefeito que São Paulo terá!”, sentencia.
O pastor lembra que devido aos protestos contra o kit anti-homofobia o então ministro ridicularizou e menosprezou os parlamentares evangélicos, que tiveram que ameaçar convocar o ex-ministro Palocci para depor sobre as acusações de enriquecimento ilícito. Só assim a presidente Dilma Rousseff resolveu suspender o kit.
Para a reportagem da Folha de São Paulo o deputado estadual João Antonio, ex-aliado da senadora Marta Suplicy disse que para o PT não há motivos para não aceitar a proposta, pois o interesse do partido é eleger Haddad como prefeito. “O importante para nós é eleger o Haddad. As alianças têm que ser negociadas com este objetivo”, afirmou.
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